PUBLICIDADE
PUBLICIDADE

Prazo para Conselho de Odontologia de Alagoas regularizar cotas para negros em concurso encerra hoje

A manifestação do MPF busca garantir o percentual de 20% de cotas no concurso público realizado pelo Conselho Regional de Odontologia de Alagoas
A imagem mostra a sede do Conselho Regional de Odontologia de Alagoas (CROAL), em Maceió.

A imagem mostra a sede do Conselho Regional de Odontologia de Alagoas (CROAL), em Maceió.

— Reprodução/Croal

15 de janeiro de 2025

Encerra nesta quarta-feira (15), o prazo dado pelo Ministério Público Federal (MPF) para o Conselho Regional de Odontologia de Alagoas (CRO-AL) informar sobre o cumprimento das medidas recomendadas para assegurar a reserva de vagas de candidatos negros em um concurso público.

A manifestação do órgão, endereçada também ao Instituto Quadrix, responsável pela banca organizadora do edital, pede a retificação do processo seletivo para garantir a computação correta do percentual de vagas para negros, conforme obriga a Lei nº 12.990, de 2014.

Quer receber nossa newsletter?

Você encontrá as notícias mais relevantes sobre e para população negra. Fique por dentro do que está acontecendo!

Sob a autoria da procuradora da República Niedja Kaspary, a manifestação expressa a reserva a candidatos negros 20% das vagas ofertadas no concurso. Na prática, o percentual representa duas das oito vagas disponíveis para cargos administrativos de nível médio e superior.

O edital atual restringe a cota para o cadastro de reserva e desconsidera o total de vagas oferecidas. Para a correção da situação, o MPF indica a retificação do documento, a reabertura de inscrições e a ampla divulgação das alterações.

Ainda segundo o órgão, o conselho e o instituto devem realizar uma campanha informativa para dar visibilidade às mudanças no edital.

A recomendação não é de cumprimento obrigatório, porém, o descumprimento pode levar a adoção de medidas judiciais pelo Ministério Público Federal, com repercussões administrativas, civis ou criminais para os responsáveis.

“Caso a medida seja aceita, as alterações devem ser implementadas com celeridade, a fim de garantir a continuidade do concurso de forma equitativa e legal”, declara o MPF.

Apoie jornalismo preto e livre!

O funcionamento da nossa redação e a produção de conteúdos dependem do apoio de pessoas que acreditam no nosso trabalho. Boa parte da nossa renda é da arrecadação mensal de financiamento coletivo.

Todo o dinheiro que entra é importante e nos ajuda a manter o pagamento da equipe e dos colaboradores em dia, a financiar os deslocamentos para as coberturas, a adquirir novos equipamentos e a sonhar com projetos maiores para um trabalho cada vez melhor.

O resultado final é um jornalismo preto, livre e de qualidade.

  • Verônica Serpa

    Graduanda de Jornalismo pela UNESP e caiçara do litoral norte de SP. Acredito na comunicação como forma de emancipação para populações tradicionais e marginalizadas. Apaixonada por fotografia, gastronomia e hip-hop.

Leia mais

PUBLICIDADE

Destaques

Cotidiano