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Prêmio Luiza Mahin visa enaltecer trajetória de 7 mulheres do movimento negro

Participantes devem comprovar histórico de atuação na cidade
Imagem mostra uma mulher negra com o punho erguido no centro de uma manifestação.

Foto: Rovena Rosa/Agência Brasil

2 de junho de 2024

Oferecido pela Prefeitura de São Paulo em homenagem ao dia da mulher negra da América Latina e Caribe, o “Prêmio Luiza Mahin” está com as inscrições abertas até o dia 30 de junho. A iniciativa visa revelar trajetórias antirracistas pouco conhecidas de sete mulheres selecionadas. 

Para participar é preciso ser indicada por uma entidade ou rede social ligada aos movimentos negro e de mulheres, com histórico de atuação na cidade. Na inscrição, é preciso fornecer os dados completos das pessoas indicadas e explicar por que merecem o prêmio, incluindo homenagens e condecorações anteriores recebidas. 

Todas essas informações devem ser encaminhadas ao e-mail [email protected] com o assunto “Proposta – Edital Prêmio Luiza Mahin nº 003/2024/SMDHC/CPIR”. 

Luiza Mahin é conhecida como uma revolucionária africana que nasceu na Costa da Mina, Golfo da Guiné, e se estabeleceu na Bahia anos depois. Ela foi uma figura central em várias revoltas e levantes, como a Revolta dos Malês (1835) e a Sabinada (1837-1838), que buscavam a libertação dos negros escravizados. 

Conforme relata seu filho, o advogado, poeta e abolicionista baiano Luís Gama (1830-1882), em carta autobiográfica de 1880, ela era uma preta retinta, altiva, geniosa e quituteira, profissão que utilizou para estabelecer uma rede de comunicação entre os negros revolucionários.

Os detalhes da história de Mahin são desconhecidos, sendo a carta de Luís Gama a principal fonte sobre ela. Segundo o filho, ela foi presa por suas atividades políticas em 1838 e desapareceu desde então. No Brasil, Luísa Mahin se tornou um ícone de resistência do povo negro e das mulheres que lutam por justiça social.

  • Mariane Barbosa

    Curiosa por vocação, é movida pela paixão por música, fotografia e diferentes culturas. Já trabalhou com esporte, tecnologia e América Latina, tema em que descobriu o poder da comunicação como ferramenta de defesa dos direitos humanos, princípio que leva em seu jornalismo antirracista e LGBTQIA+.

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