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Pelé: de 1940 até sua morte, relembre grandes datas na vida do Rei do Futebol

Relembre as principais datas da vida do 'Rei' Pelé, considerado o maior jogador da história do futebol, falecido nesta quinta-feira (29), aos 82 anos

Imagem: STAFF/AFP

Foto: Imagem: STAFF/AFP

29 de dezembro de 2022

Edson Arantes do Nascimento, conhecido mundialmente como Pelé e falecido nesta quinta-feira(29), aos 82 anos, tornou-se Rei do futebol com um estilo único e um instinto de goleador incomparável. Versátil dentro e fora de campo, a lenda brasileira encerrou uma vida à altura de um camisa 10 com muita história de vida. Relembre alguns momentos de sua trajetória:

23 de outubro de 1940: nasce Edson Arantes do Nascimento na cidade mineira de Três Corações, filho de Celeste Arantes e João Ramos do Nascimento, que foi jogador amador de futebol.

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1943: aos três anos, ganha o apelido Pelé por causa de um goleiro que jogou com seu pai no Vasco da Gama de São Lourenço (MG), um certo Bilé.

25 de junho de 1957: assina, aos 16 anos, seu primeiro contrato como jogador profissional com o Santos Futebol Clube, para o qual jogou 30 partidas como amador. Durante 18 anos, Pelé defenderá a camisa do ‘Peixe’.

7 de julho de 1957: aos 16 anos e nove meses, joga a primeira de suas 92 partidas com a Seleção brasileira. A estreia foi na Copa Roca contra a Argentina no Maracanã, onde ele marca o primeiro de seus 77 gols vestindo a camisa verde e amarela. Três dias depois, entra em campo como titular em seu primeiro jogo pela seleção, outra vez contra a Argentina, e volta a marcar um gol.

19 de junho de 1958: o mundo se rende definitivamente à sua qualidade de jogo na final da Copa da Suécia. Seus dois gols contra a seleção local neste jogo ajudam na primeira consagração do Brasil. Pelé tem apenas 17 anos e neste torneio acumula vários recordes de precocidade, entre eles o de jogador mais jovem e maior artilheiro em uma final de Copa do Mundo.

Leia também: Morre Pelé, o Rei do Futebol, aos 82 anos

1962: depois de quatro anos em que conquistou com o Santos todos os títulos possíveis e rejeitou propostas da Europa, vence no Chile a segunda Copa do Mundo com a camisa do Brasil. Mas na ocasião, foi mais espectador do que jogador porque sofre uma lesão na primeira fase e fica de fora durante quase todo o torneio. O herói do título se chama Garrincha.

11 de julho de 1966: sua terceira Copa, na Inglaterra, foi sinônimo de lesões. Na ocasião, foi ‘caçado’ por adversários, como o búlgaro Zhechev e o português Morais. “Eu comecei o trabalho, Morais terminou”, admitiu posteriormente Zhechev. O Brasil é eliminado na primeira fase e a Inglaterra conquista seu primeiro e único título em um Mundial.

19 de novembro de 1969: Pelé marca o milésimo gol de sua carreira, ao cobrar um pênalti jogando pelo Santos contra o Vasco da Gama, no Maracanã, e vira definitivamente uma lenda. Após converter o pênalti, o jogo é interrompido por 20 minutos, e Pelé dá uma longa volta olímpica. A marca é contestada porque inclui gols em jogos não oficiais.

21 de junho de 1970: ascensão do ‘Rei’. Após uma pausa de dois anos com a Seleção, devido à decepção sofrida na Copa da Inglaterra-1966, Pelé volta com força total no Mundial do México-1970. À frente da “melhor seleção da história”, realiza um torneio impecável. Suas jogadas e gols são inesquecíveis, entre eles o golaço de cabeça que abre a vitória por 4-1 do Brasil na final contra a Itália. Pelé se torna o primeiro e até hoje único jogador tricampeão do mundo.

18 de julho de 1971: se aposenta da Seleção, aos 30 anos, em um amistoso contra a Iugoslávia (2-2) no Maracanã, e apesar dos apelos de todo o Brasil para que revisse sua decisão, não volta atrás.

15 de julho de 1975: alguns meses depois de deixar o Santos e o futebol, Pelé relança sua carreira no Cosmos de Nova York aos 34 anos. Sua imagem serve a um sucesso efêmero do ‘soccer’ em um país onde o futebol popular é jogado com uma bola oval nas mãos.

1º de outubro de 1977: um mês depois de conquistar seu último título, o campeonato dos Estados Unidos, Pelé põe fim à sua carreira e disputa seu jogo de despedida no Giants Stadium – o primeiro tempo com a camisa do Cosmos e o segundo, com a do Santos. No total, ele disputou 1.363 partidas e marcou 1.281 gols na carreira.

1994-1998: foi Ministro dos Esportes durante quatro anos no governo do presidente Fernando Henrique Cardoso. No cargo, defendeu a profissionalização do futebol.

1999: é eleito esportista do século pelo Comitê Olímpico Internacional (COI). Um ano depois, a Fifa o nomeia ‘o melhor jogador do Século XX’, uma distinção que compartilha com o argentino Diego Maradona.

29 de dezembro de 2022: morre no Hospital Albert Einstein, em São Paulo, aos 82 anos, onde estava internado desde 29 de novembro para uma reavaliação da quimioterapia para tratar um câncer de cólon, diagnosticado no ano passado.

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