A Coalizão Negra por Direitos, iniciativa que reúne mais de 150 entidades antirracistas e de defesa dos Direitos Humanos, convoca nesta sexta-feira (11), a partir das 17h, uma vigília na avenida Paulista, em memória de Kathlen Romeu, 24 anos. A jovem negra foi morta por um tiro de fuzil, disparado pela Polícia Militar, durante uma operação policial indevida no Complexo do Lins, Zona Norte do Rio de Janeiro.
Os participantes da vigília, segundo a recomendação dos organizadores, devem levar cartazes, velas, usar máscaras de proteção contra a Covid-19 e respeitar os protocolos de higienização e distanciamento social. A concentração do ato será no vão livre do MASP (Museu de Arte de São Paulo), em frente ao parque Trianon, no número 1.578.
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A modelo e designer de interiores estava grávida de quatro meses quando foi assassinada na terça-feira (8). A operação da polícia aconteceu mesmo com a determinação do STF (Supremo Tribunal Federal) de junho do ano passado, que proíbe intervenções como essas nas favelas sem autorização judicial. O tema da vígilia será: “Basta de Genocidio do Povo Negro”.
A ação também será um protesto contra o assassinato do tatuador Gilberto Amancio de Lima, o Gibinha, de 30 anos, morto por policiais civis no dia 15 de maio, na Favela Felicidade, no Jardim São Luiz, Zona Sul de São Paulo. Tanto Kathlen como Gibinha foram mortos em plena luz do dia, entre o meio-dia e 13h.
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