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Universidade Federal do Amazonas forma 1ª turma de mestres indígenas 

Ao todo, 16 pesquisadores de diferentes etnias do Alto do Rio Negro integram a primeira turma de mestres indígenas formados pela instituição de ensino
A imagem mostra mulheres indígenas abraçadas, de costas.

A imagem mostra mulheres indígenas abraçadas, de costas.

— Fabio Rodrigues-Pozzebom/ Agência Brasil

27 de maio de 2025

A Universidade Federal do Amazonas (Ufam) celebrou a formação da primeira turma de mestres indígenas do Programa de Pós-Graduação em Sociedade e Cultura na Amazônia (PPGSCA), em São Gabriel da Cachoeira (AM). 

Esta é a primeira vez que a instituição forma uma classe composta apenas por indígenas. O marco histórico foi homenageado no 2 Seminário de Direitos Humanos, Estado e Cidadania: Formação Indígena e Desafios da/para Cidadania, que ocorre até o dia 30 de maio.

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Os 16 pesquisadores indígenas de seis diferentes etnias do Alto Rio Negro apresentarão suas pesquisas ao longo do seminário, com temas que variam entre etnografias, estudos de línguas maternas das etnias e de expressões musicais de comunidades do Rio Maraiuá.

“O evento reconhece e valoriza o protagonismo dos povos originários na produção de conhecimento, reafirmando que o território também é espaço de ciência, resistência e futuro”, diz a Ufam, em trecho de nota à imprensa.

A mesa de abertura, na segunda-feira (26), contou com a presença da presidente da Fundação Nacional dos Povos Indígenas (FUNAI) e primeira mulher indígena eleita como deputada federal no Brasil, Joênia Wapichana. Também participaram o prefeito de São Gabriel da Cachoeira, Egmar Saldanha (PT), representantes do Ministério da Educação (MEC), autoridades acadêmicas e lideranças indígenas.

“Esse é um marco para a valorização das epistemologias indígenas como base legítima de ciência, cultura e educação, conectando gerações e fortalecendo a autonomia dos povos originários no coração da Amazônia”, declarou a universidade.

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  • Verônica Serpa

    Graduanda de Jornalismo pela UNESP e caiçara do litoral norte de SP. Acredito na comunicação como forma de emancipação para populações tradicionais e marginalizadas. Apaixonada por fotografia, gastronomia e hip-hop.

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