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USP oferece bolsa de R$ 9 mil para pesquisa sobre saberes das mulheres indígenas

As inscrições vão até o dia 21 de fevereiro
Imagem mostra duas mulheres e um menino indígena. Elas utilizam roupas e tintas coloridas no rosto, enquanto a criança possui um cocar em sua cabeça.

Foto: Paolo Altruda

17 de fevereiro de 2024

A Cátedra Olavo Setubal de Arte, Cultura e Ciência da Universidade de São Paulo (USP) lançou um edital para a seleção de pesquisadores de pós-doutorado nas áreas de antropologia, psicologia, pedagogia, saúde pública, artes, estudos culturais e direitos humanos. As inscrições vão até o dia 21 de fevereiro.

As pessoas selecionadas vão receber uma bolsa no valor de R$ 9.047,40 por 12 meses para colaborar com o programa “Caminho da Cutia: territórios e saberes das mulheres indígenas“. A iniciativa é liderada pelas titulares da Cátedra em 2024, as indígenas Arissana Pataxó, Francy Baniwa e Sandra Benites, no Instituto de Estudos Avançados (IEA) da USP. 

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Para participar é necessário o envio de documentos, incluindo o pré-projeto de pesquisa e carta de motivação. Além disso, é importante comprovar o desempenho acadêmico e produção científica relacionados à temática indígena e experiência em trabalho de campo.

Conforme o edital, são diferenciais a habilidade na operação de equipamentos de áudio e vídeo e de aplicativos para o desenvolvimento da pesquisa e sua comunicação. 

O documento ressalta que os pesquisadores bolsistas deverão participar do planejamento das ações relacionadas ao programa, do desenvolvimento de pesquisas, organização e realização de encontros e ciclos de palestras.

Além disso, devem colaborar com a eventual execução de cursos que poderão ser oferecidos no segundo semestre. Também é necessário ter disponibilidade para viagens.

A lista de seleção e chamada será divulgada no dia 1º de março, enquanto a chamada para entrevista deve ocorrer nos dias 4 e 5. A divulgação do resultado do processo seletivo está prevista para o dia 7 de março, no site do Instituto de Estudos Avançados.

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  • Mariane Barbosa

    Curiosa por vocação, é movida pela paixão por música, fotografia e diferentes culturas. Já trabalhou com esporte, tecnologia e América Latina, tema em que descobriu o poder da comunicação como ferramenta de defesa dos direitos humanos, princípio que leva em seu jornalismo antirracista e LGBTQIA+.

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