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Animação ‘Oxum-Osun: O Poder Feminino’ celebra determinação da mulher na cultura afro-brasileira

Obra ganhará exibição gratuita no Museu da Imagem e do Som (MIS) de Campinas
Imagem mostra um trecho da animação "Oxum — Osun: O poder feminino"

Foto: Divulgação

28 de junho de 2024

O mito sobre o começo do mundo, segundo a cultura afro-brasileira, é o tema da animação “Oxum — Osun: O poder feminino”. O filme foi lançado nesta quarta-feira (26) pela produtora Primavera Filmes, e ganhará uma exibição gratuita no Museu da Imagem e do Som (MIS) de Campinas no dia 3 de julho, às 19h30. 

Parte do projeto “Animafro”, a animação produzida em parceria com a Fazenda Produções Culturais conta a história de Oxum, orixá que representa a força e a determinação femininas na cultura afro-brasileira.

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No início da criação do mundo, a divindade que é uma iabá (orixá feminina) não teria aceitado a atitude machista dos borós (orixás masculinos), que após chegarem à Terra excluíam as iabás das reuniões. Segundo a crença, Oxum decide ensinar uma lição para os borós, deixando claro o tamanho de sua força e a importância de sua opinião. 

O Animafro é uma iniciativa que busca difundir histórias de mitos afro-brasileiros a partir da animação em stop motion (quadro a quadro). Desta forma, o projeto aborda um tema pouco explorado no gênero e busca contribuir para uma educação voltada à tolerância religiosa e à diversidade cultural brasileira. 

A proposta também prevê a distribuição gratuita de um livreto escrito por Cristina Astolfi Carvalho, com o mesmo título do filme, voltado para o público infanto-juvenil. O intuito é levar informações do projeto e conteúdos educativos para entidades culturais e privadas sem fins lucrativos e bibliotecas públicas.

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  • Mariane Barbosa

    Curiosa por vocação, é movida pela paixão por música, fotografia e diferentes culturas. Já trabalhou com esporte, tecnologia e América Latina, tema em que descobriu o poder da comunicação como ferramenta de defesa dos direitos humanos, princípio que leva em seu jornalismo antirracista e LGBTQIA+.

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