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Artista trans negra vai homenagear Xica Manicongo em desfile da Tuiuti no Carnaval

A Paraíso do Tuiuti convidou a artista plástica Tadáskia para homenagear a primeira travesti negra do Brasil em seu enredo para o Carnaval do Rio de Janeiro
Imagem da artista plástica Tadáskia.

Imagem da artista plástica Tadáskia.

— Reprodução Arquivo pessoal.

19 de fevereiro de 2025

A escola de samba Paraíso da Tuiuti convidou a artista plástica Tadáskia para a criação de um mural de seis metros de altura em homenagem a Xica Macongo, primeira travesti não indigena do Brasil. A arte será utilizada para compor o desfile com o enredo “Quem tem medo de Xica Macongo?”, desenvolvido pelo carnavalesco Jack Vasconcelos. 

A obra feita com carvão, pastel seco e spray  será exposta na última alegoria do desfile.  Os materiais utilizados são parte da sua identidade, com trabalhos misturados com desenho, fotografia, instalação e têxtil, que abordam paisagens inventadas e místicas.

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Tadaskia é uma artista negra e trans, que ganhou destaque no ano passado após uma exposição no MoMa, em Nova York. A escolha do seu trabalho para representar a Tuiuti contribui para a apresentação com fortes temas conectados à identidade e à cultura.

A história de Xica Manicongo

Xica Manicongo é uma figura histórica, trazida do Congo para Salvador, na Bahia, para ser escravizada durante o século 16. Seu comportamento foi reprimido na época por recusar o nome e trajes masculinos. Ela foi acusada de sodomia e acabou condenada à morte pelo Tribunal do Santo Ofício, que a queimou viva em praça pública.

O enredo da Tuiuti é um questionamento para preservar a história e existência da trajetória de Xica, que se tornou um símbolo de luta para a comunidade LQBTQIAP+. 


O desfile da agremiação do Rio de Janeiro contará com lideranças políticas e ativistas trans, entre elas Érika Hilton e Duda Salabert, deputadas federais; Indianarae Siqueira, fundadora da CasaNem; Keila Simpson, ativista, travesti e doutora honoris  causa pela Universidade Estadual do Rio de Janeiro; e  Megg Rayara, pesquisadora, professora da Universidade Federal do Paraná e primeira travesti negra a alcançar o título de doutorado no país.

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