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Casa de Angola em São Paulo divulga campanha para não fechar as portas

O centro cultural independente possui um importante trabalho de preservação da cultura africana no Brasil
O valor arrecadado na campanha de doações será utilizado para a preservação dos acervos, entre outras ações.

O valor arrecadado na campanha de doações será utilizado para a preservação dos acervos, entre outras ações.

— Reprodução / Centro Cultural Casa de Angola

25 de abril de 2024

O Centro Cultural Casa de Angola, localizado em São Paulo, lançou uma campanha para sustentar a promoção da cultura africana e reforçar os vínculos entre o Brasil e Angola.

Como um espaço independente, a Casa tem sido fundamental na realização de eventos culturais e intercâmbios entre os dois países, contribuindo para o enriquecimento cultural da sociedade brasileira.

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No entanto, desde a sua abertura, há dois anos, o espaço enfrenta desafios financeiros por não receber verba de nenhuma instituição para a sua manutenção, dependendo inteiramente de doações para continuar suas atividades. 

Uma das iniciativas conduzidas pela instituição inclui a visita do Rei do Mbalundo, a principal autoridade tradicional dos povos Ovimbundo em Angola, ao Brasil. Além disso, outro projeto bem-sucedido foi a imersão cultural que levou mais de 80 brasileiros para o país africano. 

Atualmente, a Casa de Angola possui um projeto para criar o museu da oralidade africana, idealizado para preservar a memória e fortalecer os laços culturais entre o Brasil e o continente africano. 

O valor arrecadado na campanha de doações será utilizado para a preservação dos acervos, a compra de equipamentos, o pagamento dos colaboradores e as despesas básicas têm sido um verdadeiro desafio.

Além disso, a Casa se compromete a realizar eventos gratuitos para as comunidades africanas e imigrantes, promovendo inclusão e acessibilidade para todos. 

Para contribuir, acesse a página oficial da campanha aqui

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  • Mariane Barbosa

    Curiosa por vocação, é movida pela paixão por música, fotografia e diferentes culturas. Já trabalhou com esporte, tecnologia e América Latina, tema em que descobriu o poder da comunicação como ferramenta de defesa dos direitos humanos, princípio que leva em seu jornalismo antirracista e LGBTQIA+.

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