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Cátedra Pequena África: FGV e Rio lançam programa para valorizar intelectuais negros

A ação deve promover eventos on-line, além de atividades nas instalações da fundação
Imagem mostra a fachada da Fundação Getúlio Vargas.

Foto: Fundação Getúlio Vargas

6 de abril de 2024

A Fundação Getulio Vargas (FGV) lançou a Cátedra Pequena África, projeto que pretende dar visibilidade e aprofundar os estudos de pensadores negros com o apoio da Prefeitura do Rio de Janeiro.

Com o intuito de proporcionar uma série de atividades nas instalações da FGV em diversos estados, a ação também deve promover eventos on-line como seminários e palestras para consolidar a importância desses pensadores para a sociedade e o desenvolvimento acadêmico e social no Brasil.

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A iniciativa é a primeira da instituição destinada à valorização das produções acadêmicas de intelectuais afro-brasileiros, como Conceição Evaristo, uma das responsáveis pela gestão do projeto e uma das principais escritoras negras do país.

Para acompanhar as atividades, a FGV criou um Comitê Constitutivo da cátedra, composto por oito intelectuais, referências em diversas áreas do conhecimento como a literatura, política, educação e ativismo. 

Além de Conceição Evaristo, neste lugar, figuram nomes como o ministro Benedito Gonçalves, do Superior Tribunal de Justiça (STJ), e a cientista, pesquisadora, professora, presidente da Comissão de Justiça, Equidade, Diversidade e Inclusão da Sociedade Brasileira de Física, Sonia Guimarães.

O primeiro ano da iniciativa terá uma gestão tríade, formada por convidados selecionados pelos membros do Comitê Consultivo: a professora e cantora lírica Inaicyra Falcão, a escritora e poetisa Leda Maria Martins e a artista plástica Rosana Paulino. 

No primeiro ano de atividade da cátedra, serão oferecidos cursos livres, palestras e seminários sobre temas sociais, culturais e acadêmicos. As atividades serão abertas ao público e divulgadas como as demais atividades acadêmicas da FGV.

  • Mariane Barbosa

    Curiosa por vocação, é movida pela paixão por música, fotografia e diferentes culturas. Já trabalhou com esporte, tecnologia e América Latina, tema em que descobriu o poder da comunicação como ferramenta de defesa dos direitos humanos, princípio que leva em seu jornalismo antirracista e LGBTQIA+.

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