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CONAQ lança livretos sobre as experiências e o ativismo de estudantes quilombolas

Material retrata projeto inédito que fortaleceu e engajou famílias na luta por educação
Jovens protestam durante a marcha dos estudantes indígenas e quilombolas.

Foto: Matheus Alves / Jornalistas Livres

26 de agosto de 2024

A Escola Nacional de Formação de Meninas Quilombolas da CONAQ lançou os livretos “Lute como uma menina quilombola” e “Cartas de Quilombolas: o que dizem as/os estudantes da Escola Nacional de Formação de Meninas Quilombolas da CONAQ”.

O primeiro material gráfico mostra como foi a criação da Escola Nacional, projeto inédito que fortaleceu e engajou estudantes e famílias na luta por educação de qualidade para quilombolas em todas as regiões e biomas do Brasil. O segundo livreto reúne as experiências dos estudantes e os desafios enfrentados para frequentar as escolas.

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Os materiais impressos foram entregues aos estudantes, professores e demais ativistas por educação de qualidade para quilombolas durante o “I Encontro Presencial da Escola Nacional de Formação de Meninas Quilombolas” da CONAQ. A versão on-line dos conteúdos pode ser acessada aqui e aqui, gratuitamente.

Fundada em  21 de novembro de 2022, a Escola Nacional de Formação de Meninas Quilombolas oferece um programa de formação complementar, com objetivo de fortalecer o protagonismo das meninas quilombolas na luta pelos seus direitos, principalmente o acesso a uma educação quilombola diferenciada e com qualidade.

Iniciativa do Coletivo Nacional de Educação da Coordenação Nacional de Articulação das Comunidades Negras Rurais (CONAQ), a escola atua  de forma on-line, com 50 estudantes; 39 meninas e 11 meninos quilombolas com idade entre 15 e 18 anos, matriculados inicialmente nos dois anos finais do ensino fundamental e no ensino médio. 

Além dos estudantes quilombolas, foram selecionados 40 professores quilombolas ou que atuam em escolas quilombolas por meio de edital, cujo processo de formação se deu concomitantemente com os estudantes quilombolas.

  • Mariane Barbosa

    Curiosa por vocação, é movida pela paixão por música, fotografia e diferentes culturas. Já trabalhou com esporte, tecnologia e América Latina, tema em que descobriu o poder da comunicação como ferramenta de defesa dos direitos humanos, princípio que leva em seu jornalismo antirracista e LGBTQIA+.

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