Preservar a arte e cultura ancestral do samba. Esse é o maior desejo de Maria Helena da Silva Brito, mais conhecida como Maria Helena, a Embaixatriz do samba paulista e entrevistada do podcast “Memórias do Batuque”.
Com apresentação das jornalistas Camila Rodrigues e Luana Ibelli, o projeto visa não apenas fortalecer a memória do carnaval de São Paulo como também remontar os caminhos para o desenvolvimento da festa. O “Memórias de Batuque”, uma parceria entre a Alma Preta e o Brasil de Fato, estreou em 8 de fevereiro.
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Filha de um pernambucano sanfoneiro, Maria Helena nasceu em 1958, na zona norte de São Paulo, e viveu a sua infância cercada pelas manifestações culturais de matriz africana, entre elas, o samba, especialmente durante o carnaval.
Cria da Vila Brasilândia, o segundo episódio do podcast conta que, naquela época, o bairro era marcado por um senso de comunidade atrelado ao samba. Por isso, a Embaixatriz do samba paulistano viu nascer de pertinho uma de suas maiores paixões: a Sociedade Rosas de Ouro.
Na escola, Maria Helena fez de tudo um pouco. Foi lá que conheceu seu marido, o compositor e sambista Waldir Dicá, e onde alcançou inúmeras alegrias, como o título de Cidadão e Cidadã Samba de São Paulo.
Em “Memórias de Batuque”, os ouvintes vão descobrir como a dedicação de uma vida toda de Maria Helena fez com que a Embaixatriz alcançasse um prestígio imenso na comunidade do samba, que através do seu amor pelo gênero, ensinou a importância de reconhecer, valorizar e aprender a cultura do samba.