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Unidos de Padre Miguel participará da abertura da Copa Africana de Nações, em 2024

A escola de samba contará com 100 componentes para a festa de abertura da competição, que acontecerá na Costa do Marfim, país da África Ocidental
Imagem mostra integrantes da Escola Unidos de Padre Miguel e da embaixada da Costa do Marfim. Eles posam para foto segurando uma folha de sulfite, que é o convite.

Foto: Divulgação

10 de outubro de 2023

A Escola de Samba Unidos de Padre Miguel, da Zona Oeste do Rio de Janeiro, vai representar o Brasil na Copa Africana de Nações, que acontecerá entre janeiro e fevereiro de 2024 na Costa do Marfim. O anúncio foi feito durante um evento que reuniu representantes da escola e o primeiro conselheiro da Embaixada do país da África Ocidental no Brasil, Lamine Kanté.

A agremiação fará parte do show de abertura do campeonato. Ao todo, a delegação brasileira terá aproximadamente 100 componentes. A edição de 2024 será a 34ª da principal competição entre seleções africanas.

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O diretor de carnaval da escola, Cícero Costa, usou as redes sociais para demonstrar sua satisfação em ter a “Boi Vermelho da Zona Oeste”, como é carinhosamente chamada a escola, convidada para o evento internacional.

“É uma grande honra poder representar o Brasil em um evento de tamanha relevância e magnitude. Estamos ansiosos para mostrar ao mundo o nosso talento e a riqueza da cultura brasileira”, escreveu.

As duas últimas edições da Copa Africana de Nações precisaram ser adiadas. Em 2019, por conta da pandemia de coronavírus, e em 2023, em razão das fortes chuvas que atingiram a Costa do Marfim. A seleção senegalesa é a atual campeã da disputa. 

Ao todo, serão 24 seleções na disputa pelo campeonato:  Nigéria, Guiné-Bissau, Burkina Faso, Cabo Verde, Camarões, Namíbia, Egito, Guiné, Gana, Angola, Argélia, Tanzânia, Mali, Gâmbia, Zâmbia, Costa do Marfim, Congo, Mauritânia, Tunísia, Guiné Equatorial, África do Sul, Marrocos, Senegal e Moçambique.

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  • Patricia Santos

    Jornalista, poeta, fotógrafa e vídeomaker. Moradora do Jardim São Luis, zona sul de São Paulo, apaixonada por conversas sobre territórios, arte periférica e séries investigativas.

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