Em seu novo romance “Onde Repousam as Mentiras”, a premiada autora Faridah Àbíké-Íyímídé apresenta um suspense psicológico que faz uma crítica aos sistemas opressores que perpetuam o racismo estrutural e o preconceito de gênero. A obra, publicada no Brasil pela Plataforma21, destaca-se pelo protagonismo negro e representatividade LGBTQIAPN+, marcas registradas da escritora inglesa.
A história acompanha Sade Hussein, uma herdeira milionária que, após a morte de seu pai, decide recomeçar a vida em um novo ambiente, matriculando-se na prestigiada Academia Alfred Nobel, um internato de elite no Reino Unido. O que deveria ser um novo começo rapidamente se transforma em um pesadelo quando sua colega de quarto, Elizabeth Wang, desaparece, e Sade se vê no centro das suspeitas.
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Determinada a descobrir a verdade, Sade se junta a Baz, um aluno brasileiro e melhor amigo de Elizabeth. Juntos, eles enfrentam um ambiente hostil e começam a desvendar uma teia complexa de mentiras, abusos e corrupção dentro da instituição. Cartas misteriosas de Elizabeth revelam a verdadeira face da Academia Alfred Nobel, onde os docentes podem estar envolvidos no sequestro da jovem.
Ao longo da narrativa, Sade e Baz enfrentam pressões psicológicas, ameaças e intimidações por parte da administração do colégio, que tenta silenciar suas descobertas. Narrado em primeira pessoa, o romance combina elementos de formação pessoal com uma trama de mistério e horror.
Segundo divulgação, “Onde Repousam as Mentiras” convida os leitores a refletirem sobre questões profundas como o racismo estrutural, a agressão sexual, o preconceito de gênero e a homofobia. Àbíké-Íyímídé usa a narrativa para expor as dificuldades enfrentadas por minorias, frequentemente marcadas pelo abuso de poder patriarcal.