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Lideranças quilombolas femininas são tema de websérie

Série que conta a história de quatro mulheres líderes de quilombos em Minas Gerais será lançada no Dia Internacional da Mulher (8)
Imagem de divulgação da série Meios de Prosa

Imagem de divulgação da série Meios de Prosa

— Reprodução / Grupo de Pesquisa Meios

7 de março de 2024

O Grupo de pesquisa Meios – Comunicação, Relações Raciais e Gênero, da Universidade Federal de Viçosa (UFV), lançou uma websérie inspirada em lideranças femininas quilombolas, chamada de “Meios de Prosas”. O material conta com quatro episódios e vai ao ar durante todo o mês de março, no YouTube e no Instagram.

Com o primeiro episódio nomeado de Iyalodè, palavra iorubá para “aquela que lidera”, a série retrata quatro personalidades de comunidades de Minas Gerais, que falam sobre os desafios de serem mulheres, quilombolas e negras.

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A coordenadora do grupo de pesquisa, Ivonete da Silva Lopes, informa que a temporada é um recorte da pesquisa “Dos quilombos às favelas: mulheres negras interseccionalidade e acesso às tecnologias de informação e comunicação”.

“Todas as entrevistas mostram como ao longo do tempo as mulheres têm sido essenciais na luta pelos direitos quilombolas. Elas falam das avós, mães, tias e outras mulheres quilombolas que as inspiraram a continuar na luta, apesar de racismo, machismo e outras discriminações”, comenta Ivonete em nota à imprensa.

“Eu tenho tudo que a sociedade não aceita. Sou negra, sou pobre, sou gorda e sou macumbeira. A sociedade não aceita e o poder público muito menos”, comenta Maria Luiza Marcelino em trecho do trailer.

Maria é liderança do quilombo urbano Namasté e a primeira entrevistada da série. As outras participantes são Efigênia Catar, líder da Comunidade Quilombola de Fátima; Patrícia Alves, segunda capitã do Congo e liderança do Quilombo Nossa Senhora do Rosário de Justinópolis e Carina Verdiano da Comunidade Quilombola Buieié.

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  • Verônica Serpa

    Graduanda de Jornalismo pela UNESP e caiçara do litoral norte de SP. Acredito na comunicação como forma de emancipação para populações tradicionais e marginalizadas. Apaixonada por fotografia, gastronomia e hip-hop.

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