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‘Pretagonismos’: mostra coloca artistas negros como protagonistas na arte brasileira

Acervo do Museu Nacional de Belas Artes reúne 105 obras de 59 artistas datadas de 1780 a 2023
Imagem mostra obra de arte como parte do acervo da mostra "Pretagonismos"

Foto: Vinicius Martins / Divulgação

7 de setembro de 2024

Após quatro anos fechado por conta da pandemia da Covid-19, o Espaço Cultural BNDS (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social), apresenta a exposição “Pretagonismos”. O acervo do Museu Nacional de Belas Artes reúne 105 obras de 59 artistas que retratam o valor do protagonismo negro na arte brasileira. A exibição fica disponível até fevereiro de 2025.

Com foco nas trajetórias de resiliência e heroísmo da população negra em uma sociedade historicamente racista, a mostra apresenta trabalhos que foram idealizados desde 1780, até projetos mais recentes, de 2023.

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Entre os artistas, estão nomes como Antônio Bandeira, Manuel da Cunha, Ana das Carrancas e Arthur Timóteo da Costa. Os projetos permeiam diferentes épocas e contextos sociais do Brasil e do mundo e oferecem ao público recortes de vários estilos artísticos.

A curadoria da exposição dividiu o percurso em núcleos temáticos, sem seguir uma ordem cronológica: “Mestres negros pioneiros”, “Nas brechas das representações: imagens e trajetórias de negros no acervo do MNBA”, “Entre a cátedra e o cativeiro: professores negros”, “Estevão Silva: transgressões e prenúncios da modernidade no MNBA” e “Decolonialidade em perspectiva: um olhar sobre os artistas negros desde a criação do MNBA”.

“Essa exposição Pretagonismos, que reabre a galeria do Espaço Cultural BNDES, é muito emblemática, pois desafia e questiona os padrões de representação e coloca artistas negros no protagonismo da arte e da história. Tudo isso é motivo de orgulho para o BNDES, que busca promover uma sociedade mais justa e diversa,” afirmou o presidente do BNDES Aloizio Mercadante.

  • Mariane Barbosa

    Curiosa por vocação, é movida pela paixão por música, fotografia e diferentes culturas. Já trabalhou com esporte, tecnologia e América Latina, tema em que descobriu o poder da comunicação como ferramenta de defesa dos direitos humanos, princípio que leva em seu jornalismo antirracista e LGBTQIA+.

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