A série “O Livro das Guardiãs” foi lançada na segunda-feira (25) para preservar narrativas e manter viva a memória das origens. Desenvolvida para o público infantil, a produção em áudio apresenta em cinco episódios as histórias de mulheres pretas e indígenas que marcaram a história do Brasil através de suas atuações revolucionárias.

Desenvolvida pela produtora audiovisual Mar de Fogueirinha Filmes, o projeto conta as histórias das seis personagens em cinco episódios narrados por duas “guardiãs”: Luta e Memória, interpretadas pelas atrizes cearenses Paula Yemanjá e Eliahne Brasileiro.

Entre dados e fatos históricos, a iniciativa traz aberturas à fabulação para compartilhar as histórias da quilombola Dandara dos Palmares, da líder indígena cearense Cacique Pequena, da escritora mineira Ana Maria Gonçalves, da heroína Luiza Mahin, da beata cearense Maria de Araújo e da líder indígena e ministra Sonia Guajajara.

Em “O Livro das Guardiãs”, as guardiãs viajam pelo tempo para salvar as histórias do esquecimento e apresentar as histórias de mulheres que constroem o Brasil no presente, no passado e no futuro e, deste modo, celebrar as narrativas apagadas pela sociedade ao longo dos anos. 

A prática ancestral de contar histórias para crianças influenciou diretamente o formato da série, que baseia o desenvolvimento narrativo e sensorial da obra somente pela camada sonora. A série contou com a direção de Camilla Osório de Castro e o roteiro foi assinado por ela e Ana Aline Furtado.

No primeiro episódio, intitulado “A lenda da mulher que virou estrela”, a personagem Memória conta a história de Dandara, a mulher que virou estrela. Para conhecê-la, o texto viaja até o Quilombo dos Palmares, descrevendo desafios da época que o Brasil ainda era colônia de Portugal e o povo enfrentava diversas ameaças de reis e bandeirantes.

A série completa está disponível para audição no YouTube e no Soundcloud.