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‘Assegurar direitos territoriais indígenas é essencial para enfrentar a crise climática’, diz MinC

Secretária representou a pasta em seminário que debate a proteção do patrimônio cultural dos povos indígenas no Mercosul
Imagem de uma comunidade de povo indígena isolado (Moxihatëtë), no território Yanomami. Segundo representante do Ministério da Cultura, a preservação de territórios indígenas é essencial para a manutenção do clima.

Foto: Leo Otero/MPI

7 de junho de 2024

Nesta quinta-feira (6), durante o seminário realizado no Paraguai como parte da 65ª Reunião de Ministros e Altas Autoridades de Cultura do Mercosul, a secretária de Cidadania e Diversidade Cultural do Ministério da Cultura (MinC), Márcia Rollemberg, enfatizou a relevância dos conhecimentos tradicionais no enfrentamento da crise climática.

O evento, integrado à programação da reunião anual, concentrou-se na salvaguarda da diversidade cultural dos povos indígenas e originários, com foco na promoção da cidadania e no respeito aos direitos humanos, conforme definido pelo país anfitrião como eixo temático de encerramento de sua Presidência Pro Tempore.

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Em sua apresentação, Márcia destacou que os povos indígenas, comunidades tradicionais, quilombolas e de matriz africana acumularam ao longo dos séculos profundos conhecimentos sobre os ecossistemas que habitam, contribuindo para a preservação ambiental e a regeneração florestal. 

“Por isto, assegurar os direitos culturais e territoriais indígenas é fundamental para o enfrentamento da crise climática, pois o valor dos conhecimentos tradicionais não pode ser subestimado, de modo que os povos tradicionais são fundamentais para encontrar soluções hoje e no futuro”, defendeu, conforme informa publicação do Ministério.

Além disso, a secretária mencionou políticas implementadas no Brasil que visam apoiar os povos indígenas, como a criação do Ministério dos Povos Indígenas e a recriação do Ministério da Cultura. Destacou também iniciativas como a Política Nacional de Cultura Viva, o Prêmio de Culturas Indígenas e as ações afirmativas presentes nos editais da Política Nacional Aldir Blanc de Fomento à Cultura, que reservam 10% das vagas para essas comunidades.

Márcia ressaltou a necessidade contínua de reparar os danos históricos sofridos pelos povos originários e destacou as diversas medidas adotadas no Brasil, incluindo editais específicos, cotas de participação e procedimentos simplificados de inscrição em programas culturais.

  • Giovanne Ramos

    Jornalista multimídia formado pela UNESP. Atua com gestão e produção de conteúdos para redes sociais. Enxerga na comunicação um papel emancipatório quando exercida com responsabilidade, criticidade, paixão e representatividade.

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