O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) anunciou, nesta segunda-feira (7), a liberação de R$ 100 milhões para o Fundo de Universalização dos Serviços de Telecomunicações (Fust). O projeto, criado pelo Governo Federal, tem como principal objetivo levar internet banda larga 5G a áreas com vulnerabilidade social, beneficiando o público do Cadastro Único.
O Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome (MDS) mapeou as áreas que receberão 145 torres de telecomunicações. O projeto abrange oito localidades rurais na Bahia, Maranhão e Piauí, além de 124 favelas em várias partes do Brasil.
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“O papel do MDS reflete seu foco em promover a inclusão social e combater a desigualdade, ao garantir que comunidades vulneráveis tenham acesso à internet, o que pode contribuir para melhorar sua inserção social e econômica”, explicou em nota Luiz Carlos Everton, secretário de Inclusão Socioeconômica do MDS.
Os recursos da iniciativa já estão sendo utilizados para implantar a rede 5G em regiões rurais, periferias urbanas e locais de difícil acesso. No total, o BNDES aprovou o financiamento de R$ 146 milhões. Essa iniciativa é resultado da parceria do MDS com os ministérios das Comunicações e da Agricultura e Pecuária. O financiamento é destinado a empresas de telecomunicação que serão responsáveis pela instalação do serviço nas áreas escolhidas.
Além disso, o Governo Federal, por meio do BNDES, ampliou a oferta de crédito ao setor de telecomunicações em R$ 1,1 bilhão. As prestadoras de serviços de telecomunicações e outras entidades poderão acessar esse crédito para aplicar em projetos voltados para a inclusão digital.
Os recursos do projeto têm como finalidade expandir, melhorar e aumentar a qualidade das redes e serviços de telecomunicações, além de reduzir desigualdades regionais e estimular o uso de novas tecnologias de conectividade.
Para localidades onde não há presença de operadoras, haverá uma redução na taxa de juros das linhas de financiamento. A análise da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) aponta que, em áreas com maior concentração de moradores de baixa renda, a qualidade da oferta de internet móvel é geralmente inferior.