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Caminhos Amefricanos: Capes e MIR abrem seleção para intercâmbio em Moçambique

Programa é voltado para alunos pretos, pardos e quilombolas que estejam matriculados em licenciaturas, a partir do 5º semestre em instituições públicas
A imagem mostra uma mulher negra estudando. Um dos requisitos para o intercâmbio é estar matriculado em licenciatura.

Foto: Reprodução/Freepik

7 de dezembro de 2023

A Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) e o Ministério da Igualdade Racial (MIR) abriram na segunda-feira (4) a primeira seleção do Caminhos Amefricanos: Programa de intercâmbios Sul-Sul. Serão selecionados até 50 estudantes quilombolas ou autodeclarados pretos ou pardos, alunos de licenciatura a partir do 5º semestre e vinculados a Núcleos de Estudos Afro-brasileiros e Indígenas (NEABs ou NEABIs) ou grupos correlatos, para intercâmbio de 15 dias na Universidade Pedagógica de Maputo (UP – Maputo)

Os interessados no intercâmbio devem se candidatar até às 17h de 4 de janeiro de 2024 pelo Sistema de Inscrições da Capes (Sicapes). A iniciativa contribui no combate ao racismo e na promoção da igualdade racial no Brasil. 

Antes de partir para a estadia de duas semanas no país africano, os alunos farão um curso on-line de 40 horas sobre história e cultura afro-brasileira e moçambicana. Os participantes deverão elaborar um relatório das atividades executadas na UP – Maputo. O documento deverá ser apresentado, bem como um artigo, evento acadêmico ou relato da experiência decorrente da participação no programa.

O apoio financeiro será de responsabilidade do MIR. Cada pessoa receberá R$ 10.500,00 para diárias, R$ 13.172,00 para passagens aéreas, R$ 520,75 de auxílio seguro-saúde, R$ 257,25 para ajudar na emissão de passaporte e R$ 250,00 para emissão de visto de entrada em Moçambique. Essas e outras informações constam no Edital Conjunto nº 34/2023, publicado no Diário Oficial da União e no site da Capes.

O objetivo do programa Caminhos Amefricanos: Programa de Intercâmbios Sul-Sul é estimular a troca de conhecimentos, experiências e políticas públicas que contribuam para o combate do racismo e para a educação das relações étnicos-raciais. Tudo isso, através da cooperação acadêmica entre instituições de ensino superior que incentivam a pesquisa e o desenvolvimento científico e tecnológico para a promoção da igualdade racial.

  • Giovanne Ramos

    Jornalista multimídia formado pela UNESP. Atua com gestão e produção de conteúdos para redes sociais. Enxerga na comunicação um papel emancipatório quando exercida com responsabilidade, criticidade, paixão e representatividade.

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