Nesta sexta-feira (27), a ministra da Cultura, Margareth Menezes, empossou os novos membros do Conselho Superior de Cinema em uma cerimônia realizada no Palácio Itamaraty, em Brasília. O evento coincidiu com a celebração do Dia Internacional do Patrimônio Audiovisual e contou com a presença do presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), bem como dos 24 conselheiros que assumiram seus cargos.
Pela primeira vez, o novo Conselho Superior de Cinema terá membros em igualdade de gênero, com o mesmo número de mulheres e homens. Seus membros representam diversas regiões do Brasil, todos com um histórico de comprometimento em prol do cinema brasileiro.
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Os recém-nomeados têm a responsabilidade de contribuir na formulação da Política Nacional do Cinema e na aprovação das diretrizes que moldarão o setor nos próximos quatro anos. A ministra da Cultura, Margareth Menezes, liderará o conselho, com a secretária do Audiovisual, Joelma Oliveira Gonzaga, atuando como sua suplente.
Na nota divulgada pelo Ministério da Cultura (MinC), a ministra expressou que o Conselho Superior do Cinema é um órgão que reflete a participação ativa da sociedade, dos especialistas e do público em geral na definição das políticas públicas. Ela destacou que é um momento de recomeço e ressaltou a importância do audiovisual na criação de novas narrativas, enfatizando seu poder de influenciar positivamente a sociedade em diversos aspectos.
Dos empossados, 12 são representantes de órgãos da administração pública federal, enquanto os outros 12 provêm da indústria cinematográfica nacional e da sociedade civil, destacando-se por seu comprometimento no campo do audiovisual.
O Conselho Superior do Cinema teve origem na medida provisória nº 2.228-1, datada de 6 de setembro de 2001. Sua criação foi um desdobramento da mobilização realizada pela sociedade e pelos profissionais do setor audiovisual durante o 3º congresso brasileiro do audiovisual, ocorrido em Porto Alegre no ano 2000. Esse movimento levou à formação do Grupo Executivo de Desenvolvimento da Indústria do Cinema (Gedic), vinculado à Casa Civil. O trabalho do Gedic culminou na criação da Agência Nacional do Cinema (Ancine) e do Conselho Superior do Cinema, ambos com o propósito de promover o crescimento sustentável e saudável da indústria audiovisual brasileira.