O Ministério da Igualdade Racial (MIR) apresentou na quarta-feira (13) o Diagnóstico Participativo do Sistema Nacional de Promoção da Igualdade Racial (Sinapir). Esse diagnóstico, conduzido pela Secretaria Nacional de Gestão do Sistema de Promoção da Igualdade Racial, oferece informações sobre a presença de órgãos dedicados à promoção da igualdade em estados e municípios, detalhando sua estrutura e outros dados relevantes que serão utilizados para aprimorar o próprio sistema.
No lançamento, estiveram presentes a secretária-executiva, Roberta Eugênio; a secretária do Sistema Nacional de Promoção da Igualdade Racial, Iêda Leal; a diretora de Articulação Interfederativa, Isadora Bispo; a diretora de Avaliação, Monitoramento e Gestão da Informação, Tatiana Dias; bem como o ouvidor Fábio Moassab Bruni, juntamente com a equipe do Ministério.
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Durante a divulgação, a diretora de Avaliação, Monitoramento e Gestão da Informação, Tatiana Dias, forneceu uma análise detalhada do estudo. Mais de 85% dos municípios que estão no Sinapir responderam ao Diagnóstico e, entre os estados, todos responderam.
De acordo com os resultados do monitoramento do Ministério da Igualdade Racial, quase 76% dos órgãos dedicados à promoção da igualdade concentram seus esforços exclusivamente na pauta racial, o que é uma tendência positiva. No entanto, isso também sugere que os municípios precisam dar maior ênfase a questões que englobem além das questões étnico-raciais.
Além disso, entre os municípios que afirmaram possuir conselhos de igualdade racial, 97% realizaram pelo menos uma reunião nos últimos 12 meses, o que demonstra atividade constante desses órgãos.
A secretária de Gestão do Sinapir, Iêda Leal, ressaltou a relevância de avaliar o estado das políticas de Promoção de Igualdade Racial nos municípios do país que integram o Sinapir. Já Isadora Bispo, diretora de Articulação Interfederativa, enfatizou que a visão geral do país tem o objetivo de reforçar o Sinapir.
Conforme indicado pela análise, 94,8% dos gestores dos conselhos municipais de igualdade racial são negros, e 73,3% deles possuem formação de nível superior. É importante ressaltar que 25,8% são de comunidades de matriz africana ou de terreiro e 23% são quilombolas.
Acesse o estudo completo do Ministério da Igualdade Racial (MIR) aqui.