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Governo federal faz acordo de cooperação para combater exploração sexual no Marajó

Cinco embarcações também foram entregues para apoiar o trabalho dos conselhos tutelares em comunidades mais distantes
A iniciativa foi firmada em evento alusivo ao Dia Nacional de Enfrentamento ao Abuso e à Exploração Sexual contra Crianças e Adolescentes na ilha de Marajó.

Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

22 de maio de 2024

O ministro dos Direitos Humanos e da Cidadania (MDHC), Silvio Almeida, assinou um Acordo de Cooperação na segunda-feira (20) para enfrentar os casos de exploração sexual contra crianças e adolescentes no Arquipélago do Marajó, no Pará.

A iniciativa firmada em evento alusivo ao Dia Nacional de Enfrentamento ao Abuso e à Exploração Sexual contra Crianças e Adolescentes, na cidade marajoara de Ponta de Pedras (PA) foi realizada em parceria com a Childhood, a Itaipu Binacional, o Instituto Evandro Chagas, a Polícia Federal (PF) e a Polícia Rodoviária Federal (PRF).

A ideia é usar a metodologia do Projeto Mapear para identificar e monitorar os pontos de exploração sexual nos rios da região. No total, são milhares de pontos já catalogados em rodovias de todo o país, que servirão de modelo a ser aplicado no contexto territorial do Marajó.

A proposta visa analisar quais são os tipos de riscos que cada ponto representa para a exploração sexual de crianças e adolescentes em situação de vulnerabilidade: baixo, médio, alto ou crítico. Com base nessa classificação, a PRF planeja atuar preventivamente para evitar que o crime aconteça.

A parceria também pretende promover o direito à saúde, à educação e aos direitos das mulheres, das pessoas com deficiência e dos defensores de direitos humanos, comunicadores e ambientalistas.

Durante o evento, além do acordo de proteção às crianças e adolescentes, foram entregues cinco embarcações para apoiar o trabalho dos conselhos tutelares e possibilitar o acesso às comunidades mais distantes dos centros urbanos.

Também foi estabelecido o Pacto Nacional pela Escuta Protegida para criar centros de atendimento integrado a crianças e adolescentes vítimas de violências, e mais dois acordos de cooperação para a garantia de direitos, sendo um deles para fortalecer a saúde e outro para proteger o direito das mulheres.

  • Mariane Barbosa

    Curiosa por vocação, é movida pela paixão por música, fotografia e diferentes culturas. Já trabalhou com esporte, tecnologia e América Latina, tema em que descobriu o poder da comunicação como ferramenta de defesa dos direitos humanos, princípio que leva em seu jornalismo antirracista e LGBTQIA+.

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