O Ministério da Igualdade Racial (MIR) e o Instituto Federal do Maranhão (IFMA) lançaram na comunidade quilombola de Canelatiua, em Alcântara, um Termo de Execução Descentralizada (TED) para investir R$ 5 milhões no fortalecimento do sistema produtivo das comunidades locais.
A iniciativa prevê a integração de atividades como criação de galinhas e peixes, compostagem e vermicompostagem e horticultura, a partir de métodos da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa).
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“Eu acredito muito na luta coletiva e que com esse dinheiro a gente vai conseguir fomentar. Mas é muito mais do que isso. É garantir dignidade, liberdade, direito de futuro para a comunidade que está aqui presente”, disse a ministra Anielle Franco, em nota.
Segundo o MIR, cada módulo inicial será composto por uma pequena usina fotovoltaica, o que garantirá autonomia energética para as comunidades quilombolas e facilitará a medição de créditos de carbono gerada por elas.
Em postagem no X (antigo Twitter) Anielle comentou que o projeto também inclui a elaboração de Planos de Gestão Ambiental e Territorial Quilombola, que será feito em conjunto com as comunidades da região.