O ministro do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome, Wellington Dias, destacou nesta segunda-feira (21) a importância da adesão de países mais desenvolvidos à Aliança Global contra a Fome e a Pobreza. O discurso foi feito durante a 52ª Sessão Plenária do Comitê de Segurança Alimentar (CSA), realizada na sede da Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO), em Roma.
Durante o evento, proposto pelo governo brasileiro, o ministro fez um apelo para que mais países e agências fortaleçam a iniciativa. “Precisamos que a Aliança seja realmente global, com países em desenvolvimento aderindo e se beneficiando de políticas baseadas em evidências”, afirmou Dias, segundo comunicado ministerial.
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O ministro ainda citou exemplos práticos de como a Aliança pode ajudar: “Se um país tem interesse em implementar um programa de alimentação escolar, a Aliança pode ajudar; se outra nação gostaria de construir cisternas para as famílias que estão sofrendo com a crise climática ou desenhar um programa de inclusão socioeconômica para os mais pobres, também a Aliança pode apoiar”.
Wellington Dias ressaltou que a Aliança Global, apesar de ter sido criada no contexto do G20, está aberta a todos os países e organizações interessadas. Ele reforçou a importância da colaboração dos países mais desenvolvidos, tanto com investimentos financeiros quanto em compartilhamento de conhecimento. “Queremos evitar a duplicação de esforços e posicionar a Aliança Global como um mecanismo que dará o impulso político para mobilizar os fundos existentes e melhor organizá-los com foco nos mais pobres e vulneráveis”.
A Aliança Global contra a Fome e a Pobreza, proposta pelo Brasil e pactuada pelo G20 em julho deste ano, é uma iniciativa prática que visa canalizar recursos e conhecimentos de forma mais eficiente, e apoiar a implementação de programas que combatam a fome e a pobreza em todo o mundo.
Segundo Dias, o Brasil e outros países trabalham com organizações internacionais para construir uma “cesta de políticas públicas de referência” para a Aliança, baseada em décadas de experiência com programas de proteção social, transferência de renda e alimentação escolar.