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Povo Yanomami recebe investimento de R$ 34 mi do Ministério da Saúde

O valor é destinado para ampliar as estruturas de saúde e garantir saneamento básico, assistência social e distribuição de refeições
O povo Yanomami tem a maior terra indígena do Brasil, com 10 milhões de hectares, mais de 380 comunidades e 30 mil indígenas.

Foto: Reprodução/Agência Brasil

27 de junho de 2024

O Ministério da Saúde investiu significativamente na assistência ao povo Yanomami, com um aumento de 2.498% em  um ano e meio. O valor saltou de R$ 1,3 milhão para R$ 34,2 milhões, segundo a Secretaria de Saúde Indígena (Sesai).

Esses recursos foram utilizados para ampliar e melhorar a estrutura de saúde do povo Yanomami, com foco em obras de saneamento como a implantação, reforma e ampliação de Sistemas de Abastecimento de Água (SAA) e Módulos Sanitários Domiciliares (MSD). 

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A Sesai ainda informa que foram realizadas intervenções em edificações de saúde, como unidades básicas de saúde indígena (UBSIs), na casa de saúde indígena (Casai), na sede do Distrito Sanitário Especial Indígena (Dsei) e em polos base de saúde.

As ações fazem parte da reestruturação das políticas e de cuidado aos povos indígenas, após anos de desassistência e abandono. Uma das obras recentemente entregues é um refeitório com cozinha na Casai Yanomami, que tem capacidade para atender a mais de 500 indígenas e custou R$ 2 milhões.

De acordo com o secretário de Saúde Indígena, Weibe Tapeba, “a estimativa é que 2,5 mil pratos sejam servidos diariamente no local”.

Segundo informações da Sesai, o governo federal também tem um plano de ação que prevê novas obras no território, incluindo a reforma de 22 unidades básicas de saúde e a reforma completa da Casai Yanomami. O povo Yanomami tem a maior terra indígena do Brasil, com 10 milhões de hectares, mais de 380 comunidades e 30 mil indígenas.

Desde janeiro de 2023, o Ministério da Saúde aumentou o efetivo de profissionais, dobrou o investimento em ações de saúde e trabalhou para garantir a assistência e combater as principais doenças, como a malária e a desnutrição no território Yanomami. 

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  • Caroline Nunes

    Jornalista, pós-graduada em Linguística, com MBA em Comunicação e Marketing. Candomblecista, membro da diretoria de ONG que protege mulheres caiçaras, escreve sobre violência de gênero, religiões de matriz africana e comportamento.

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