O programa “Acolher+”, iniciativa do Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania (MDHC), selecionou 12 casas de acolhimento para pessoas LGBTQIA+ para apoiar com uma verba de R$ 1,4 milhão.
A iniciativa, em parceria com a Gerência Regional de Brasília da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), tem como objetivo investir no acolhimento de pessoas LGBTQIA+ em situação de vulnerabilidade em decorrência de discriminação por identidade de gênero, orientação sexual e/ou características sexuais.
Quer receber nossa newsletter?
Você encontrá as notícias mais relevantes sobre e para população negra. Fique por dentro do que está acontecendo!
Dentre os projetos selecionados para o Acolher+ em todo o país, estão instituições como a Casa FloreSer, do Maranhão; a CasaNem, no Rio de Janeiro; o Centro de Acolhimento Ezequias Rocha Rego (CAERR), em Alagoas; a ONG Construindo Igualdade, no Rio Grande do Sul; a Casa Miga, no Amazonas; a Casarão Brasil Associação LGBTI, em São Paulo; entre outras.
As casas de acolhimento foram escolhidas por serem organizações da sociedade civil, grupos, coletivos ou movimentos sociais sem CNPJ, baseados e atuantes em todo território nacional, voltadas à melhoria da qualidade de vida desta parcela da população, especialmente na área da saúde.
A política pública compõe a Estratégia Nacional de Enfrentamento à Violência contra Pessoas LGBTQIA+ e se baseia no reconhecimento de violências e discriminações em razão das condições de gênero e sexuais sofridas pela comunidade.
O público-alvo são pessoas entre 18 e 65 anos em situação de abandono familiar, com prioridade para indivíduos com vulnerabilidade acrescida por atravessamento de outros marcadores sociais, como os de raça e etnia, território, classe, gênero, idade, religiosidade, deficiência e outros.