A Coordenação Nacional de Articulação das Comunidades Negras Rurais Quilombolas (Conaq) realizou na quinta-feira (16) o 2º Ato Aquilombar, um evento marcado por cores, músicas, danças e, sobretudo, pela valorização da cultura preta e quilombola. Com o tema “Ancestralizando o Futuro”, o encontro contou com a presença de diversas lideranças quilombolas e representantes do governo federal.
Durante o evento, foram destacadas iniciativas como o lançamento do Programa de Apoio e Fortalecimento ao Etnodesenvolvimento e Acesso à Terra e ao Território (PAFE). Além disso, foram entregues cinco selos de identificação de origem étnica e territorial de produtos produzidos e oriundos das comunidades quilombolas do Brasil. A identificação é conhecida como “Selo Quilombos do Brasil”.
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As comunidades contempladas foram a Quilombola Tapuio (Quimada Nova/PI), a Quilombola Mesquita (Ocidental/GO), a Quilombola Dilon Barbosa (São Mateus/ES), a Quilombola Estiva (Garanhoso/PB) e a Quilombola Estrela (Garanhoso/PB).
Além disso, foram entregues Relatórios Técnicos de Investigação e Delimitação para os territórios quilombolas Negros do Osso, Vila Juazeiro e quatro Portarias de Reconhecimento para os territórios quilombolas Linharinho, Rio Andirá, Família Teodoro de Oliveira e Ventura, e Quilombo Fojo.
O evento também incluiu palestras, feira temática quilombola, oficinas, performances culturais e rodas de conversa, abordando a representatividade dos povos quilombolas no cenário político brasileiro.
O ministro do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar, Paulo Teixeira, ressaltou a importância do Ato Aquilombar como uma iniciativa para promover políticas públicas e reparar a dívida histórica com os povos de origem africana. “Estamos aqui para concluir essa abolição inconclusa e reparar essa dívida histórica”, afirmou Teixeira, segundo nota da pasta.