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SP: movimento negro mobiliza ato em apoio de Lula e Haddad para o dia 22

Em conversa com lideranças e militantes nesta quinta-feira (6), a Uneafro Brasil organiza evento para apoiar candidatura do ex-presidente e ex-prefeito em São Paulo no segundo turno

Foto: Alma Preta Jornalismo

Foto: Foto: Alma Preta Jornalismo

7 de outubro de 2022

O movimento negro realizou, na noite dessa quinta-feira (6), em São Paulo, um encontro para convocar lideranças e militantes de esquerda a irem às ruas neste segundo turno. A reunião, convocada pela Uneafro Brasil, aconteceu para encorpar o apoio às candidaturas de Lula (PT) à presidência do Brasil e Fernando Haddad (PT) ao governo do estado. Na ocasião, os articuladores divulgaram também um grande encontro entre o ex-presidente e o Samba de Palmares no próximo dia 22, sábado, no fim de semana anterior à eleição.

Cerca de 200 pessoas estiveram presentes no encontro, que aconteceu na sede da UneAfro Brasil, no bairro Bela Vista, no Centro da capital paulista. A mobilização acontece para tentar ampliar os números do primeiro turno de ambos os candidatos na cidade de São Paulo. Apesar de ter sido o mais votado para o governo na capital paulista com mais 2,8 milhões de votos, Haddad ficou em segundo lugar no primeiro turno com 35,70%, contra 42,32% de Tarcísio de Freitas (Republicanos). Já o ex-presidente Lula também saiu na frente na cidade com mais de 3,2 milhões de eleitores.

Assim como Haddad, Lula ficou em segundo lugar no número de votos de todo o estado, com 40,89%. Em São Paulo, Bolsonaro (PL) venceu com 47,71% dos votos dos eleitores. Para tentar reverter este cenário, o MNU aproveitou o encontro para, além de incentivar a mobilização da militância nas ruas, organizar e divulgar também as ações de apoio aos dois candidatos do PT antes do dia 30 de outubro, em uma tentativa de virar os votos e impedir a reeleição de Bolsonaro e Tarcísio.

Na conversa, os organizadores falaram sobre a importância de se eleger Haddad e Lula nessas Eleições para diminuir as desigualdades e dos perigos da reeleição de Bolsonaro, que tem promovido uma política de retrocessos, e do possível aumento da violência em São Paulo com a candidatura de Tarcísio, que tem o comando da Polícia Militar de São Paulo. Entre as figuras do Movimento Negro de São Paulo que estiveram presentes, a lider do Quilombo Periférico e vereadora da cidade de São Paulo Elaine Mineiro (PSOL-SP).

“Temos que enfrentar este momento. Tem muita gente revoltada, xingando Bolsonaro, respondendo Bolsonarista. A internet é uma arma poderosíssima para eles e nós não podemos replicar o que eles fazem porque, quem vota nele, vota pelo que ele faz e nós estamos dando visibilidade a ele nas redes sociais. Temos que pôr nossas guerrilhas midiáticas nas ruas, mas postando coisas nossas. Não vamos responder, não vamos xingar, não vamos publicizar”, ressaltou.

Ações para o segundo turno

Entre as ações articuladas na reunião estão a criação de grupos de WhatsApp para divulgação de materiais e agendas nas diferentes regiões do estado. Haverá também panfletagem nas ruas e o ponto alto da mobilização será no dia 22 de outubro, quando o movimento prepara um grande encontro entre o ex-presidente Lula e o Samba de Palmares. Os detalhes como hora e local do evento ainda serão divulgados.

Os organizadores também lançaram a hastag #13pelavida. “Neste segundo turno, nosso comitê continuará aberto. Então, nós temos uma casinha no centro da cidade para todo mundo que está aqui que é a nossa família estendida. Lá, a gente vai ter material da campanha. Todo mundo que estiver pelo centro e precisar de um acolhimento pode chegar das 9h às 18h, a partir de segunda-feira, dia 10. Nas periferias de São Paulo, temos os núcleos da UneAfro que a gente vai divulgar os lugares que são referências nesses locais”, convidou Douglas Belchior (PT-SP), que nesta eleição ficou como suplente com 50 mil votos para deputado federal.

O comitê de Douglas fica localizado na sala 10 do piso 2 da Galeria Metrópole, no bairro da República, em São Paulo.

Leia também: “A população negra foi quem mais sentiu Bolsonaro”, diz Paula Nunes

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