O futebol, esporte que deveria simbolizar união e inclusão, continua a ser palco de episódios lamentáveis de racismo. Recentemente, jogadores brasileiros têm sido alvo de discriminação racial, evidenciando a persistência desse grave problema no esporte.
Em março de 2025, durante a Taça Libertadores Sub-20, o atacante Luighi, do Palmeiras, sofreu ofensas racistas por parte de torcedores do Cerro Porteño, no Paraguai. Ao ser substituído, Luighi foi alvo de gestos imitando macacos e xingamentos racistas vindos das arquibancadas. Emocionado, o jogador desabafou após a partida, questionando a postura das entidades responsáveis: “A Conmebol vai fazer o que sobre isso? O que fizeram comigo foi um crime”.
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O Palmeiras manifestou solidariedade ao atleta e afirmou que buscará punições severas aos responsáveis. A Confederação Brasileira de Futebol (CBF) também se posicionou, solicitando à Conmebol a exclusão do Cerro Porteño da competição, enfatizando a necessidade de medidas contundentes contra o racismo.
Outro caso emblemático envolve Vinícius Júnior, atacante do Real Madrid, que tem sido alvo recorrente de insultos racistas na Espanha. Em fevereiro de 2025, durante uma partida contra o Real Sociedad, no estádio Reale Arena, torcedores proferiram ofensas racistas contra o jogador. A polícia local identificou os responsáveis, e procedimentos legais foram iniciados.
Além disso, em março, durante um jogo entre Atlético de Madrid e Real Madrid, cânticos racistas direcionados a Vinícius Júnior foram registrados nas proximidades do Estádio Metropolitano. Torcedores entoaram insultos como “Vinícius, chimpanzé”, ressaltando a gravidade e a repetição desses atos na Europa.
Esses episódios destacam a urgência de ações efetivas das entidades esportivas para combater o racismo no futebol. Punições mais severas, campanhas educativas e políticas de inclusão são essenciais para erradicar a discriminação e garantir que o esporte seja um ambiente de respeito e igualdade para todos.