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Homenageada no Prêmio Potências, Ludmilla é exemplo da força da representatividade negra no Brasil

Ludmilla, que construiu uma carreira sólida no funk e no pop, recebeu o prêmio por sua contribuição à música, suas consequências e seu comprometimento com as causas raciais.
A cantora Ludmilla foi homenageada no Prêmio Potências 2024.

Foto: Jordan Vilas

10 de novembro de 2024

O Prêmio Potências, realizado em São Paulo no dia 5 de novembro, celebrou sua edição de 2024 homenageando a cantora Ludmilla, uma das maiores representantes da música e da cultura negra no Brasil. O evento, que tem como foco reconhecer personalidades e iniciativas que promovem a equidade racial, reafirma o impacto de figuras públicas que, além de seu talento, simbolizam resistência e representatividade para milhões de brasileiros.

Ludmilla, que construiu uma carreira sólida no funk e no pop, recebeu o prêmio por sua contribuição à música, suas consequências e seu comprometimento com as causas raciais. Durante a estreia, destacou a importância do Prêmio Potências como um espaço para enaltecer artistas negros e combater o preconceito.

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O Prêmio Potências vai além de uma celebração: é um movimento de resistência que desafia o racismo estrutural presente em nossa sociedade. Iniciativas como essas são fundamentais para dar visibilidade aos artistas negros e aos grandes talentos que surgem nas periferias, os quais, muitas vezes, têm suas histórias invisibilizadas.

Ludmilla, como mulher negra que ascendeu ao estrelato em um meio ainda marcado por preconceitos, representa uma referência de superação e inspiração para a juventude. Suas músicas e suas ações públicas – desde protestos a colaborações com projetos sociais – consolidam-na como um ícone de luta por igualdade e justiça.

O impacto de Ludmilla e do Prêmio Potências na sociedade é imensurável, pois não só reconhece o talento artístico, mas também incentiva a construção de uma nação que valorize e respeite sua diversidade. Ao homenagear Ludmilla, o Potências reafirma a importância de celebrarmos nossas origens e, acima de tudo, nossas potências.

O que a premiação simboliza é mais que uma homenagem – é um ato de justiça. Ludmilla, como vencedora e homenageada, representa uma nova geração que não só canta, mas também se faz ouvir em nome de uma sociedade mais justa e inclusiva. Que mais espaços como este surjam e que a arte continue sendo uma voz poderosa para as pessoas pretas.

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  • Felipe Ruffino

    Felipe Ruffino é jornalista, pós-graduado em Assessoria de Imprensa e Gestão da Comunicação, possui a agência Ruffino Assessoria e ativista racial, onde aborda pautas relacionada à comunidade negra em suas redes sociais @ruffinoficial.

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