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Plataforma disponibiliza curso autoformativo sobre equidade racial

Com quatro horas de duração, o curso apresenta fundamentos da luta antirracista e transformações institucionais ocorridas a partir de ações do movimento negro no Brasil
Mulher sentada à mesa em frente ao notebook.

Foto: iStock

8 de novembro de 2023

Elaborada pela plataforma Ancestralidade em parceria com o núcleo Afro do Centro Brasileiro de Análise e Planejamento (Cebrap), a “Trilha Formativa da Equidade Racial”, lançada pelo Itaú Cultural, oferece cursos autoformativos variados sobre os conceitos de desigualdade, preconceitos e violências.

Composta por quatro eixos temáticos: Arte e Cultura, Democracia e Direitos Humanos, Ciência e Tecnologia e Espiritualidades, a proposta da plataforma é difundir e potencializar diversos conteúdos sobre a história e cultura da população negra no Brasil.

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A primeira de cinco aulas da formação de quatro horas é ministrada pela socióloga Flavia Rios, do Instituto de Ciências Humanas e Filosofia da Universidade Federal Fluminense (UFF) e membro do Afro Cebrap. A aula tem como ponto de partida o racismo e seus efeitos na subjetividade e trata sobre discriminação, violências, injúria racial, justiça social e equidade.

A segunda aula, promovida pelo professor Matheus Gato, do departamento de sociologia da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), explora o conceito de raça, seus desdobramentos históricos e os componentes do racismo.

O coordenador de projetos do Afro Cebrap, Paulo César Ramos, fala com os alunos sobre como a expressão e a identidade negra mudaram ao longo do tempo no país, em especial com a redemocratização do Brasil e com as denúncias de violência racial por parte dos movimentos negros.

Para encerrar o ciclo de aulas, o professor Luiz Augusto Campos, sociólogo e cientista político do Instituto de Estudos Sociais e Políticos da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ) apresenta um panorama dos anos 1980 até hoje e explora as desigualdades raciais presentes no sistema eleitoral brasileiro. Também olha para a questão da representatividade e aponta possíveis caminhos para a luta antirracista.

A formação é previamente gravada e fica disponível para acesso por tempo indeterminado. Por ser autoformativo, não é necessário fazer inscrições prévias.

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  • Patricia Santos

    Jornalista, poeta, fotógrafa e vídeomaker. Moradora do Jardim São Luis, zona sul de São Paulo, apaixonada por conversas sobre territórios, arte periférica e séries investigativas.

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