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Liberdade provisória de Daniel Alves, acusado de estupro, causa revolta nas redes sociais

Sob pagamento de fiança na Espanha, o ex-jogador vai aguardar a decisão final de sua sentença em liberdade
A imagem mostra o ex-jogador de futebol Daniel Alves sorrindo. Ele recebeu a possibilidade de aguardar a decisão final de seu processo por estupro em liberdade provisória.

Foto: Nelson Almeida/AFP

20 de março de 2024

A Justiça da Espanha atendeu nesta quarta-feira (20) ao pedido da defesa de Daniel Alves para que o ex-jogador, condenado por estupro, aguarde a decisão final de sua sentença em liberdade provisória. 

Dois dos três juízes do caso entenderam que não há risco de fuga nem repetição do crime, por isso definiram que a defesa do ex-jogador deve pagar uma fiança de 1 milhão de euros (equivalente a R$ 5,4 milhões), além de entregar todos os passaportes do brasileiro que também tem cidadania espanhola, para que ele seja solto.  

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Em caso de pagamento da fiança, Daniel Alves deverá ainda manter distância mínima de um quilômetro da residência da vítima, de seu lugar de trabalho e qualquer outro espaço frequentado por ela, não poderá deixar a Espanha e deve comparecer semanalmente ao Tribunal de Barcelona ou quantas vezes for solicitado. 

A decisão judicial causou revolta nas redes sociais. O nome de Daniel Alves ficou em primeiro lugar entre os assuntos mais comentados no X (antigo Twitter) na manhã desta quarta-feira. Mulheres e homens brasileiros ligaram a liberdade provisória ao poder aquisitivo do ex-jogador.

Ainda nas redes, a mãe de Daniel Alves, Maria Lúcia Alves, celebrou a liberdade provisória do filho. “A vitória chegou para honra e glória do senhor. Obrigada, meu Deus”, publicou no Instagram. 

Maria Lucia também é alvo de um processo na Justiça da Espanha por supostamente ter divulgado imagens da vítima. Desde o início do caso, a juíza proibiu que informações sobre a denunciante fossem veiculadas. 

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  • Patricia Santos

    Jornalista, poeta, fotógrafa e vídeomaker. Moradora do Jardim São Luis, zona sul de São Paulo, apaixonada por conversas sobre territórios, arte periférica e séries investigativas.

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