PUBLICIDADE
PUBLICIDADE

Curador negro assume diretoria artística de Museu Afro

O Museu Afro Brasil Emanoel Araujo terá o pesquisador baiano Hélio Menezes como colaborador
A imagem mostra Hélio Menezes, o novo diretor de arte do Museu Afro Brasil Emanoel Araujo.

Foto: Divulgação

24 de março de 2024

O Museu Afro Brasil Emanoel Araujo, instituição da Secretaria de Cultura, Economia e Indústria Criativas do Estado de São Paulo, terá um novo diretor artístico.  O antropólogo, curador, crítico e pesquisador Hélio Menezes assume o cargo da instituição que completa 20 anos de existência em outubro. 

Nascido em Salvador, Menezes tem um currículo extenso. Ele é graduado em  relações internacionais e em ciências sociais pela Universidade de São Paulo (USP), é mestre em antropologia social pela mesma instituição, além de ter estudado em uma universidade em Princeton, nos Estados Unidos. 

Quer receber nossa newsletter?

Você encontrá as notícias mais relevantes sobre e para população negra. Fique por dentro do que está acontecendo!

Hélio Menezes ganhou notoriedade pelo trabalho realizado durante a 35ª Bienal, que aconteceu no Centro Cultural São Paulo, em 2023.

O novo diretor do museu destacou, em um comunicado à imprensa, que tem o objetivo de trazer um olhar contemporâneo para a programação e ao acervo da instituição. Ele destacou também que buscará promover maior cobertura dos canais de comunicação com a sociedade, em especial aos artistas, pesquisadores, educadores e intelectuais afro-brasileiros, da África e suas diásporas. 

Situado no Pavilhão Padre Manoel da Nóbrega, no Parque Ibirapuera, o museu possui mais de oito mil obras em um espaço de 12 mil metros quadrados, e destaca a inventividade e ousadia de artistas brasileiros e internacionais desde o século 18 até a contemporaneidade, explorando temas como religião, trabalho, arte e escravidão, registrando a influência africana na construção da sociedade brasileira.

Apoie jornalismo preto e livre!

O funcionamento da nossa redação e a produção de conteúdos dependem do apoio de pessoas que acreditam no nosso trabalho. Boa parte da nossa renda é da arrecadação mensal de financiamento coletivo.

Todo o dinheiro que entra é importante e nos ajuda a manter o pagamento da equipe e dos colaboradores em dia, a financiar os deslocamentos para as coberturas, a adquirir novos equipamentos e a sonhar com projetos maiores para um trabalho cada vez melhor.

O resultado final é um jornalismo preto, livre e de qualidade.

  • Patricia Santos

    Jornalista, poeta, fotógrafa e vídeomaker. Moradora do Jardim São Luis, zona sul de São Paulo, apaixonada por conversas sobre territórios, arte periférica e séries investigativas.

Leia Mais

PUBLICIDADE

Destaques

AudioVisual

Podcast

papo-preto-logo

Cotidiano