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Ato em São Paulo homenageia vítimas do golpe militar

A ‘Caminhada do Silêncio pelas Vítimas de Violência do Estado’ também protestou contra a violência policial nas periferias
Manifestantes caminham no ato de 60 anos do Golpe Militar, em São Paulo.

Foto: Paulo Pinto / Agência Brasil

1 de abril de 2024

Sessenta anos depois do golpe militar, a “Caminhada do Silêncio pelas Vítimas de Violência do Estado”, que ocorreu no último domingo (31), rememora as vítimas da repressão na ditadura. 

O ato partiu da antiga sede do Departamento de Informações – Centro de Operações de Defesa Interna (DOI-Codi), na cidade de São Paulo, e caminhou até o Monumento em Homenagem aos Mortos e Desaparecidos Políticos, no Parque Ibirapuera.

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Como tema central da quarta edição, os manifestantes enfatizaram a importância da memória com a frase-tema “Para que Não se Esqueça, Para que Não Continue Acontecendo”. No evento, os presentes também lembraram da brutalidade policial que assombra as comunidades periféricas nos dias atuais.

“Mesmo com o remendo de Constituinte de 1988, a estrutura de repressão no Brasil não se alterou. Temos uma Polícia Militar totalmente militarizada e que tem feito o que estamos assistindo hoje, como essa operação policial no litoral de São Paulo onde mais de 50 pessoas foram assassinadas”, explicou Henrique Olita, membro do Diretório Estadual do PT, em entrevista à Agência Brasil.

Para Olita, a violência policial nas operações das comunidades e periferias é “um dos passivos da ditadura”, e reforça a necessidade de superá-lo.

O evento contou com a participação de personalidades políticas, como o deputado estadual Eduardo Suplicy (PT-SP), a deputada federal Luíza Erundina (PSOL-SP) e o ex-deputado José Genoíno (PT-SP).

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  • Verônica Serpa

    Graduanda de Jornalismo pela UNESP e caiçara do litoral norte de SP. Acredito na comunicação como forma de emancipação para populações tradicionais e marginalizadas. Apaixonada por fotografia, gastronomia e hip-hop.

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