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Show de Ludmilla no Coachella é visto como marco para comunidade negra e LGBTQIA+

Cantora carioca se tornará parte de um seleto grupo de artistas negros a deixarem sua marca no festival
Com mais de 2 bilhões de plays nas plataformas de música, Ludmilla é a 6ª mulher preta mais ouvida no mundo no Spotify.

Foto: Divulgação / Numanice

13 de abril de 2024

A maior artista negra da América Latina, segundo dados do Spotify, Ludmilla se apresenta neste domingo (14) no festival Coachella, na Califórnia, Estados Unidos. O espetáculo representa um marco na carreira da artista e a afirmação de sua posição como uma das artistas mais influentes do Brasil. 

Ao lado de nomes como Prince (primeiro homem negro a tocar no palco principal) e Beyoncé (primeira mulher negra a ser headliner), Ludmilla se tornará parte de um seleto grupo de artistas negros a deixarem sua marca no evento.

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Em um país onde a diversidade muitas vezes é marginalizada, Ludmilla também se tornou um símbolo de resistência e autoaceitação. Para além dos números, a cantora carioca é vista como uma figura de destaque pela mensagem de empoderamento e representatividade para as comunidades preta e LGBTQIA+.

Desde os seus primeiros passos como MC Beyoncé, até se reinventar como Ludmilla, a artista desafiou estereótipos e construiu uma carreira repleta de sucessos — próprios e como compositora de outros artistas – que hoje acumulam mais de dois bilhões de plays nas plataformas de música.

A cantora emplacou uma série de hits no funk, pop, r&b, MPB e pagode, gênero no qual idealizou um dos projetos mais exitosos da música brasileira da última década e consagrou-se internacionalmente ao ganhar um prêmio do Grammy Latino como melhor álbum de samba e pagode pelo “Numanice #2”.

Ao se apresentar no Coachella, Ludmilla celebra um legado construído sob adversidade e promete promover um momento que será lembrado como um símbolo de progresso e inclusão, proporcionando uma plataforma poderosa para a visibilidade e celebração das comunidades negra e LGBTQIA+.

  • Mariane Barbosa

    Curiosa por vocação, é movida pela paixão por música, fotografia e diferentes culturas. Já trabalhou com esporte, tecnologia e América Latina, tema em que descobriu o poder da comunicação como ferramenta de defesa dos direitos humanos, princípio que leva em seu jornalismo antirracista e LGBTQIA+.

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