O Museu do Samba foi declarado Patrimônio Histórico e Cultural Imaterial do Estado do Rio de Janeiro. Localizado na zona norte da capital fluminense, o espaço foi fundado 23 anos atrás e reúne o maior acervo do gênero no Brasil, com mais de 45 mil itens.
A legislação não tem natureza de tombamento, ou seja, não impede alterações nas características e instalações da sede do museu. O texto, no entanto, afirma que o governo estadual pode apoiar iniciativas voltadas à valorização e divulgação do museu.
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Além do contexto histórico sobre o gênero, a instituição oferece também uma programação cultural e educativa, com exposições fixas e sazonais, eventos musicais, gastronômicos e multimídia.
A instituição foi fundada em 2001 pelos netos do compositor Cartola e sua esposa e baluarte da Mangueira, Dona Zica. O museu nasceu com o nome de Centro Cultural Cartola. Em 2015, foi rebatizado com o nome atual e ampliou sua atuação.
Atualmente, o museu é uma entidade social dedicada à promoção da valorização, difusão e preservação da memória do samba e dos seus intérpretes. O espaço também abriga um Centro de Documentação e Pesquisa do Samba, junto a uma coleção audiovisual composta por mais de 160 depoimentos originais de renomados nomes da história do samba e do carnaval, gravados exclusivamente para o museu.