Considerado uma lenda no rap nacional, principalmente em batalhas de rima, Max B.O. agradece e homenageia Ogum em álbum que faz referência ao candomblé. “Estrada Aberta” retrata em nove faixas a importância do rap em sua carreira, vida e um episódio de violência quando escapou de uma chacina na Zona Norte de São Paulo em 1995.
O terceiro álbum do artista conta com participações de Ajuliacosta, Kamau, Magrão All Favela e Ravi Lobo. O projeto tem como ideia central as estradas, becos e vielas percorridas pelo artista ao longo de sua carreira. A concepção artística do trabalho é pautada na natureza, em parâmetros estabelecidos entre o velho e o novo.
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Em uma publicação nas redes sociais, Max B.O. diz que o álbum foi produzido com base na contemporaneidade e ancestralidade, dedicado exclusivamente ao orixá e busca mostrar como as situações vividas por antepassados se assemelham com as atuais.
“A busca por autoafirmação, o racismo que sofremos, como vemos e como somos vistos. A sonoridade está especialmente conectada com a raiz do rap, voz e batida”, escreveu o rapper em suas redes sociais.
Max B.O foi o primeiro MC de São Paulo a vencer o campeonato nacional de rima e marcou gerações com versos improvisados que ficaram para a história. Foi apresentador do programa “Manos e Minas”, na TV Cultura, a partir de 2010, onde ficou por seis anos.