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Conheça 5 rappers negras que precisam estar nas suas playlists

As artistas têm músicas com protestos contra machismo e enaltecem a cultura de mulheres pretas
A imagem mostra as rappers MC Luanna, e a dupla Tasha & Tracie. Elas estão nas principais playlists das plataformas de áudio.

Foto: Fernanda Opitacio/ Redes sociais

27 de abril de 2024

Nos anos 2000, cantoras como Tati Quebra-Barraco, Cris CNJ, Negra Li e Deize Tigrona abriram caminhos para que outras mulheres negras pudessem ocupar a cena do funk, rap e do movimento Hip-Hop como um todo. No entanto, a ascensão e a visibilidade dessas mulheres não costuma ser tão potente e exponencial quanto para homens. 

No Brasil, muitas mulheres negras buscam no rap a emancipação financeira a partir de letras que tratam de preconceitos, realidade de território, machismo, sexualidade, ascensão e o luxo que a fama pode proporcionar. 

A Alma Preta listou cinco artistas da cena do rap para você acrescentar às suas playlists.

MC Luanna

Nascida em Ubaitaba, na Bahia, Luanna mudou-se para São Paulo ainda criança. Em 2023, a cantora ganhou destaque na cena do rap paulista com letras que falam sobre relacionamentos abusivos, dores, vivências, empoderamento e segue na busca por reconhecimento. 

Dona de dois EPs, uma mixtape e feats, a artista soma mais de 15 milhões de visualizações, dois milhões de ouvintes mensais e acumula quase 500 mil seguidores e fãs. Em suas letras, a cantora ressignifica termos pejorativos em empoderamento.

Ajulia Costa

Empreendedora e dona da própria marca de roupas, AJuliacosta ressalta a periferia e o empoderamento feminino no EP “AJU” com seis novas músicas. Em 2023, ela lançou o álbum “Brutas também amam, choram e sentem raiva”, com dez faixas sobre amor, negócios, violência policial e estética periférica. 

Duquesa

Representante do Nordeste na lista, Duquesa é uma cantora baiana de 23 anos que faz parte da gravadora Boogie Naipe, responsável pela carreira de Mano Brown. Dona do álbum “Taurus”, lançado em 2023, a rapper, indicada ao MTV Miaw, em 2021, na categoria de revelação do R&B nacional, mescla empoderamento feminino, sensualidade e protestos em suas letras.

Ebony

Do Rio de Janeiro, a rapper Ebony foi ainda mais notada após publicar uma música com críticas sociais diretas a outros artistas do rap, principalmente homens sem consciência de raça, classe e privilégios de dizerem o que querem sem julgamentos misóginos. A cantora é dona de singles com mais de dois milhões de visualizações no YouTube, além dos álbuns “Terapia” (2023) e “Visão Periférica” (2021).

Slipmami
Conhecida por suas estilosas laces, a carioca Slipmami chama atenção por onde passa, seja pelo estilo ou pelas letras agressivas, como ela mesma define, que tratam de sensualidade, realidade de mulheres artistas e temas complexos e sensíveis. A rapper acumula fãs e hits nas principais plataformas de áudio.

  • Patricia Santos

    Jornalista, poeta, fotógrafa e vídeomaker. Moradora do Jardim São Luis, zona sul de São Paulo, apaixonada por conversas sobre territórios, arte periférica e séries investigativas.

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