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França prende chef de cozinha russo suspeito de tentar desestabilizar Olimpíadas

Evidencias encontradas na casa do suspeito levantaram “temores de sua intenção"
A polícia marítima francesa patrulha as águas do Rio Sena, em Paris, em julho de 2024.

Foto: Emmanuel Dunand / AFP

24 de julho de 2024

Um chef de cozinha russo, que reside na França há 14 anos, foi preso pela polícia de Paris na terça-feira (23) sob suspeita de conspirar com uma “potência estrangeira” com a intenção de realizar atos de “desestabilização em larga escala” durante os Jogos Olímpicos sediados no país. 

Segundo a agência de notícias AFP, a polícia francesa encontrou documentos “de interesse diplomático” em seu apartamento, em Paris. O homem de 40 anos é suspeito de trabalhar para o serviço de segurança russo (FSB) após ganhar visibilidade por participar de realitys shows televisivos e ter trabalhado durante algum tempo como chef em uma estação de esqui francesa.

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As evidências encontradas na casa do homem levantaram “temores de sua intenção de organizar eventos que poderiam causar desestabilização durante os Jogos Olímpicos”, afirmou o ministro do Interior francês, Gérald Darmanin, ao canal BFMTV, nesta quarta-feira (24).

“Pensamos fortemente que ele iria organizar operações de desestabilização, interferência, espionagem”, disse ao afirmar que o suspeito “está nas mãos da justiça, que poderá esclarecer as suspeitas da polícia”, explicou o ministro.

Uma investigação judicial foi iniciada por conta das acusações de provocar hostilidades com a ajuda de uma potência estrangeira. O crime pode resultar em uma pena de até 30 anos de prisão.

Com o intuito de realizar a segurança durante o período dos Jogos Olímpicos, a França investiu na maior operação de segurança de sua história por conta dos embates entre Rússia e Ucrânia, e Israel contra a Palestina, em Gaza.

Para proteger o desfile das delegações olímpicas pelo rio Sena na abertura das Olimpíadas, prevista para ocorrer nesta sexta-feira (26), cerca de 2 mil agentes de segurança privada e mil policiais municipais se unirão às forças militares, que já contam com um contingente de 10 mil soldados.

Além disso, atiradores “localizados em pontos altos” serão espalhados pelos telhados de Paris ao longo do Sena para neutralizar qualquer pessoa armada que seja considerada um perigo para delegações, espectadores, convidados ou mesmo chefes de Estado e de governo.

  • Mariane Barbosa

    Curiosa por vocação, é movida pela paixão por música, fotografia e diferentes culturas. Já trabalhou com esporte, tecnologia e América Latina, tema em que descobriu o poder da comunicação como ferramenta de defesa dos direitos humanos, princípio que leva em seu jornalismo antirracista e LGBTQIA+.

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