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Investimento em infraestrutura esportiva pode possibilitar África a sediar Jogos Olímpicos

Comitê africano pontua que determinação e comprometimento são essenciais para tornar o objetivo possível
Jogos Olímpicos estão em um patamar distinto, de acordo com a Anoca, pois representam o auge do esporte mundial.

Foto: Escola de Moz

13 de agosto de 2024

Ao longo das décadas, os países africanos têm participado das Olimpíadas na busca de conquistar medalhas e promover o orgulho nacional. Apesar de algumas histórias de sucesso, persiste a sensação de que o potencial do continente ainda não foi plenamente explorado. As informações são da Association of National Olympic Committees of Africa (Anoca).

Nos Jogos Olímpicos de Paris 2024, nenhum país africano figurou entre os 15 primeiros na contagem de medalhas, e apenas o Quênia conseguiu se destacar na 30ª posição com um total de 11 pódios.

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De acordo com a Anoca, com a possibilidade de nações africanas se tornarem anfitriãs dos Jogos Olímpicos, surge a dúvida sobre se algum país do continente possui a capacidade necessária para realizar um evento dessa magnitude. A África do Sul, por exemplo, já demonstrou sua competência ao sediar o Campeonato Mundial de Rugby em 1995 e a Copa do Mundo de Futebol em 2010, ambos elogiados pela sua organização e execução.

Marrocos, por sua vez, está prestes a co-organizar a Copa do Mundo de Futebol de 2030, o que reforça a capacidade do continente para receber grandes eventos internacionais.

Contudo, os Jogos Olímpicos estão em um patamar distinto, de acordo com o comitê, pois representam o auge do esporte mundial e exigem um nível de infraestrutura e planejamento logístico que não se compara a nenhum outro evento.

Além da ambição de organizar os Jogos Olímpicos, a Anoca pontua que há uma necessidade urgente de investimento em infraestrutura esportiva. A determinação e o comprometimento dos líderes africanos são essenciais para alcançar esse objetivo.

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  • Caroline Nunes

    Jornalista, pós-graduada em Linguística, com MBA em Comunicação e Marketing. Candomblecista, membro da diretoria de ONG que protege mulheres caiçaras, escreve sobre violência de gênero, religiões de matriz africana e comportamento.

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