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Nadador Gabriel Araújo será porta-bandeira do Brasil nas Paralimpíadas

O atleta divide o estandarte brasileiro com a arremessadora Beth Gomes, que medalhou nos Jogos Paralímpicos de Tóquio 2020
Em Tóquio, Gabriel subiu ao pódio três vezes, com dois ouros e uma prata.

Foto: CPB

27 de agosto de 2024

Os campeões paralímpicos Beth Gomes, do atletismo, e Gabriel Araújo, da natação, foram escolhidos como porta-bandeiras do Brasil na cerimônia de abertura dos Jogos Paralímpicos de Paris 2024, que acontecerá nesta quarta-feira (28) às 15h. As informações são do Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB).

Tanto Beth, natural de São Paulo, quanto Gabriel, de Minas Gerais, conquistaram medalhas de ouro nos Jogos de Tóquio 2020 e competem nas duas modalidades mais bem-sucedidas do Brasil na história das Paralimpíadas. 

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Gabriel, de 22 anos, fez sua estreia paralímpica em Tóquio 2020, ocasião em que subiu ao pódio três vezes: ouro nos 200 metros livre e nos 50 metros costas, além de uma prata nos 100 metros costas, na classe S2, destinada a atletas com comprometimentos físicos-motores. Gabriel competirá em mais quatro provas durante os Jogos Paralímpicos de Paris. 

Beth, de 59 anos, é arremessadora e lançadora da classe F53, destinada a atletas que competem sentados. Em Tóquio 2020, ela conquistou a medalha de ouro no lançamento de disco da classe F52, na qual competia na época. 

Recentemente, ela venceu novamente a prova do disco no Mundial de atletismo em Kobe, Japão, em maio deste ano, já na sua classe atual. Além disso, Beth quebrou repetidamente o recorde mundial da prova, com a última marca registrada em junho de 2024, no Centro de Treinamento Paralímpico em São Paulo, com um lançamento de 18,45 metros. Durante os Jogos, ela competirá em duas provas.

Mizael Conrado, presidente do Comitê Paralímpico Brasileiro e bicampeão paralímpico no futebol de cegos em Atenas 2004 e Pequim 2008, destaca que Beth e Gabriel são grandes representantes do Brasil em Paris, após um ciclo esportivo excepcional, com resultados impressionantes nas principais competições internacionais.

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  • Caroline Nunes

    Jornalista, pós-graduada em Linguística, com MBA em Comunicação e Marketing. Candomblecista, membro da diretoria de ONG que protege mulheres caiçaras, escreve sobre violência de gênero, religiões de matriz africana e comportamento.

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