Personalizar preferências de consentimento

Utilizamos cookies para ajudar você a navegar com eficiência e executar certas funções. Você encontrará informações detalhadas sobre todos os cookies sob cada categoria de consentimento abaixo.

Os cookies que são classificados com a marcação “Necessário” são armazenados em seu navegador, pois são essenciais para possibilitar o uso de funcionalidades básicas do site.... 

Sempre ativo

Os cookies necessários são cruciais para as funções básicas do site e o site não funcionará como pretendido sem eles. Esses cookies não armazenam nenhum dado pessoalmente identificável.

Sem cookies para exibir.

Cookies funcionais ajudam a executar certas funcionalidades, como compartilhar o conteúdo do site em plataformas de mídia social, coletar feedbacks e outros recursos de terceiros.

Sem cookies para exibir.

Cookies analíticos são usados para entender como os visitantes interagem com o site. Esses cookies ajudam a fornecer informações sobre métricas o número de visitantes, taxa de rejeição, fonte de tráfego, etc.

Sem cookies para exibir.

Os cookies de desempenho são usados para entender e analisar os principais índices de desempenho do site, o que ajuda a oferecer uma melhor experiência do usuário para os visitantes.

Sem cookies para exibir.

Os cookies de anúncios são usados para entregar aos visitantes anúncios personalizados com base nas páginas que visitaram antes e analisar a eficácia da campanha publicitária.

Sem cookies para exibir.

PUBLICIDADE
PUBLICIDADE

Pequena África, no Rio, receberá investimento de R$ 10 milhões para valorização

A iniciativa visa financiar ações de fortalecimento da memória do território localizado na região central da capital fluminense
Imagem mostra monumento do Cais do Valongo, localizado na região da Pequena África.

Imagem mostra monumento do Cais do Valongo, localizado na região da Pequena África.

— Tomaz Silva/Agência Brasil

1 de setembro de 2024

O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) assinou um financiamento no valor de R$ 10 milhões para o fortalecimento do território da Pequena África, localizada na região central da cidade do Rio de Janeiro. 

A região abriga o sítio arqueológico Cais do Valongo, considerado patrimônio cultural mundial pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO) desde 2017. O local foi o principal porto de entrada de africanos escravizados no Brasil e nas Américas durante o período escravagista, tendo recebido aproximadamente 1 milhão de cativos em 40 anos.

PUBLICIDADE

Quer receber nossa newsletter?

Você encontrá as notícias mais relevantes sobre e para população negra. Fique por dentro do que está acontecendo!

O contrato foi celebrado por meio da iniciativa “Viva Pequena África”, em parceria com o Ministério da Igualdade Racial (MIR), que selecionou um consórcio para atuar em ações de preservação e valorização da memória e herança africana. Também será desenvolvida uma rede de instituições deste e outros territórios que representem a ancestralidade africana no Brasil, para futuras ações.

O grupo vencedor do edital é formado pela organização não-governamental Centro de Articulação de Populações Marginalizadas (CEAP), junto a startup de afroturistmo PretaHub e a Diáspora.Black, empresa que desenvolve atividades voltadas à inclusão de empreendedores negros no mercado.

De acordo com o BNDES, outros R$ 10 milhões serão injetados a partir de captação junto a doadores, somando um total de R$ 20 milhões em investimentos para a área.

O consórcio atuará em cinco eixos, com cerca de R$ 11 milhões para projetos baseados na identidade cultural e criatividade, e R$ 2 milhões para a realização da Mostra Cultural Viva Pequena África e a criação do Selo Viva Pequena África. Outros R$ 500 mil serão destinados à realização do Seminário Internacional Viva Pequena África, que debaterá a valorização, proteção e difusão do patrimônio cultural.

Com um aporte de R$ 548 mil, o quarto eixo focará na sistematização de tecnologias sociais desenvolvidas pela comunidade, criação de memórias e novas narrativas de empoderamento social. Por último, o quinto eixo de trabalho contará com R$ 1,7 milhões para o mapeamento dos territórios de memória afro-brasileira e investimentos em projetos de desenvolvimento local.

Segundo a diretora Socioambiental do BNDES, Tereza Campello, a seleção do consórcio vencedor utilizou requisitos inéditos de equidade racial e envolveu a escuta ativa de instituições e atores já atuantes no local. 

“Esse processo foi crucial nas nossas decisões. Em muitas intervenções, mesmo quando voltadas ao resgate histórico e valorização do espaço urbano, o resultado foi a exclusão e a gentrificação, com o encarecimento do custo de vida, expulsão dos antigos moradores e aprofundamento da segregação socioespacial. Exatamente porque não se buscou a participação, o empoderamento dos coletivos ali presentes. Isso é exatamente o que nós queremos evitar”, declarou Campello durante o evento de assinatura do contrato.

Apoie jornalismo preto e livre!

O funcionamento da nossa redação e a produção de conteúdos dependem do apoio de pessoas que acreditam no nosso trabalho. Boa parte da nossa renda é da arrecadação mensal de financiamento coletivo.

Todo o dinheiro que entra é importante e nos ajuda a manter o pagamento da equipe e dos colaboradores em dia, a financiar os deslocamentos para as coberturas, a adquirir novos equipamentos e a sonhar com projetos maiores para um trabalho cada vez melhor.

O resultado final é um jornalismo preto, livre e de qualidade.

  • Verônica Serpa

    Graduanda de Jornalismo pela UNESP e caiçara do litoral norte de SP. Acredito na comunicação como forma de emancipação para populações tradicionais e marginalizadas. Apaixonada por fotografia, gastronomia e hip-hop.

Leia mais

PUBLICIDADE

Destaques

Cotidiano