PUBLICIDADE
PUBLICIDADE

Candidatos apoiados pelo MST são eleitos em 15 estados do Brasil

Movimento se organizou pela primeira vez ao nível nacional para disputar as eleições municipais
Pela primeira vez na história do MST, o movimento se organizou ao nível nacional para disputar as eleições municipais.

Foto: Anidayê Angelo

7 de outubro de 2024

Com cerca de 600 candidaturas no primeiro turno das eleições municipais, o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) conseguiu eleger 39 vereadores em 15 estados brasileiros neste domingo (6).

Essa foi a primeira vez que o movimento se organizou ao nível nacional para disputar as eleições municipais. Os parlamentares foram eleitos por 12 partidos tendo como base pautas como a reforma agrária e a luta pelos direitos dos trabalhadores rurais.

Quer receber nossa newsletter?

Você encontrá as notícias mais relevantes sobre e para população negra. Fique por dentro do que está acontecendo!

As campanhas, com candidaturas próprias e de aliados que disputaram a vereança e prefeituras, estiveram presentes em 367 municípios, distribuídos em 22 estados brasileiros. Ao todo, a disputa registrou 73 candidaturas do MST para os cargos de prefeito e vice-prefeito.

Para apoiar as campanhas que representam as bandeiras históricas do movimento, a organização divulgou uma plataforma para eleitores consultarem as candidaturas Sem Terra em todo o país. 

Entre os candidatos eleitos, há representantes de diversas regiões. No estado do Rio de Janeiro, Maíra do MST (PT) foi escolhida vereadora na capital. Em São Paulo, Rogério Toso (PSB) assegurou sua vaga em Rosana, enquanto Willian da Gleba (Solidariedade) foi eleito em Euclides da Cunha Paulista.

Outros estados com representantes eleitos incluem Alagoas, Bahia, Ceará, Minas Gerais, Mato Grosso do Sul, Pará, Paraíba, Pernambuco, Piauí, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Sergipe.

Apoie jornalismo preto e livre!

O funcionamento da nossa redação e a produção de conteúdos dependem do apoio de pessoas que acreditam no nosso trabalho. Boa parte da nossa renda é da arrecadação mensal de financiamento coletivo.

Todo o dinheiro que entra é importante e nos ajuda a manter o pagamento da equipe e dos colaboradores em dia, a financiar os deslocamentos para as coberturas, a adquirir novos equipamentos e a sonhar com projetos maiores para um trabalho cada vez melhor.

O resultado final é um jornalismo preto, livre e de qualidade.

  • Mariane Barbosa

    Curiosa por vocação, é movida pela paixão por música, fotografia e diferentes culturas. Já trabalhou com esporte, tecnologia e América Latina, tema em que descobriu o poder da comunicação como ferramenta de defesa dos direitos humanos, princípio que leva em seu jornalismo antirracista e LGBTQIA+.

Leia Mais

PUBLICIDADE

Destaques

AudioVisual

Podcast

papo-preto-logo

Cotidiano