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Mais de 17 mil famílias são atingidas por ciclone em Moçambique

De acordo com o Unicef, mais de 2 milhões de pessoas vivem na trajetória projetada do ciclone
Autoridades informam que mais de 17 mil famílias necessitam de ajuda humanitária urgente.

Foto: Daniel Mouhamadi /AFP

16 de dezembro de 2024

No último domingo (15), as províncias litorâneas de Nampula e Cabo Delgado, em Moçambique, foram atingidas pelo ciclone Chido. O fenômeno climático foi classificado como de categoria 4, no qual os ventos atingem velocidade entre 209 e 251 quilômetros por hora. 

Em Pemba, capital de Cabo Delgado, duas pessoas morreram e mais de 2.800 ficaram desabrigadas. Segundo um balanço provisório do Instituto Nacional de Meteorologia (INAM), edifícios foram danificados e algumas áreas sofreram cortes no fornecimento de energia. 

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Nos distritos de Nacala-Porto e Mogincual, em Nampula, estima-se que mais de 25 mil pessoas tenham sido impactadas pelo corte de luz. De acordo com o Instituto Nacional de Gestão de Risco de Desastres (INGD) da província, ao todo, mais de 17 mil famílias necessitam de ajuda humanitária urgente.

Em nota, o Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF) informou que o Hospital de Pemba registrou 37 feridos. Casas, escolas e instalações de saúde também foram severamente atingidas. A entidade aponta que cerca de 2,7 milhões de habitantes vivem na trajetória projetada do ciclone.

Conforme divulgaram as autoridades, o Chido possui intensidade semelhante ao ciclone Gombe, que matou mais de 60 pessoas no país em 2022. A região, que tem como característica os eventos climáticos do gênero neste período do ano, também foi afetada pelo Freddy, que somou 86 vítimas no ano passado. 

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  • Verônica Serpa

    Graduanda de Jornalismo pela UNESP e caiçara do litoral norte de SP. Acredito na comunicação como forma de emancipação para populações tradicionais e marginalizadas. Apaixonada por fotografia, gastronomia e hip-hop.

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