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Passa de 700 o número de mortos vítimas do ciclone Idai em Moçambique, Zimbábue e Malawi

24 de março de 2019

Saiba quais são as formas de prestar ajuda humanitária ao desastre que atingiu cerca de 1 milhão de crianças, de acordo com as Nações Unidas

Texto / Pedro Borges
Imagem / Divulgação

O número de vítimas do ciclone Idai nos três países mais afetados, Moçambique, Zimbábue e Malawi, chega a 723 pessoas, segundo informações do dia 23 de Março. A maior parte das vítimas, 417, estavam no território moçambicano.

O ciclone, que se iniciou no dia 4 de Março e acabou no dia 21, chegou ao continente africano no dia 14 do mês. Para além das mortes por conta dos fortes ventos, parte significativa dos países ficaram sob a água, com graves problemas de infraestrutura e risco de novas mortes por doenças.

A cidade da Beira, região central de Moçambique, com 500 mil habitantes, por exemplo, perdeu a comunicação com os avanços do ciclone e o principal hospital da cidade teve o teto destruído e trabalha em apenas 40% da sua capacidade.

De acordo com o Ministro do Meio Ambiente de Moçambique, cerca de 3 mil quilômetros quadrados foram atingidos pelo desastre natural. O Fundo das Nações Unidas para a Infância, Unicef, também estima que cerca de 1 milhão de crianças foram afetadas com a tragédia.

As contagens oficiais também trabalham com 1.528 pessoas feridas e 89 mil desabrigadas.

Ajuda humanitária

A diretora da Unicef, Henrietta Fore, acredita que depois da limpeza das avenidas e resgate com todas as pessoas isoladas é preciso atender a região afetada com água potável e alimentação.

O primeiro pacote de apoio da ONU está no valor de 20 milhões de dólares. A Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP), que inclui o Brasil, também anunciou a criação de um fundo especial de apoio às vítimas do ciclone Idai.

A ONU montou, por meio do Escritório de Coordenação de Assuntos Humanitários (OCHA), uma lista com organizações que participam da ajuda humanitária nos três países e recebem doações.

Doações podem ser feitas pelo site e outras informações sobre as ações da OCHA estão disponíveis clicando aqui. O Programa Mundial de Alimentos (PMA), agência da ONU que lidera a resposta de emergência na região, também recebe doações aqui.

O Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF) também pode receber doações financeiras por aqui. A Agência da ONU para Refugiados (ACNUR) atua no local afetado e recebe doações pelo link.

Para saber mais sobre as iniciativas das Nações Unidas nos três países atingidos, acesse aqui e aqui.

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