Com quase 4 mil casos de Mpox relatados em uma semana, o Centro Africano de Controle e Prevenção de Doenças (CDC África) afirma que a doença pode ser considerada um surto em expansão pelo continente.
Durante uma conferência online, o diretor-geral do CDC, Jean Kaseya, explicou o caso e fez um apelo por vacinas.
Quer receber nossa newsletter?
Você encontrá as notícias mais relevantes sobre e para população negra. Fique por dentro do que está acontecendo!
Na reunião, a União Africana (UA) destacou que foram registrados até agora 22.863 casos em 13 países africanos, incluindo Burundi, Camarões, República Centro-Africana, República Popular do Congo, Costa do Marfim, República Democrática do Congo, Gabão, Libéria, Quênia, Nigéria, Ruanda, África do Sul e Uganda.
Segundo informações do CDC, a vigilância epidemiológica na África continua a ser insuficiente. O órgão classificou a Mpox como uma emergência de saúde pública de segurança continental no dia 13 de agosto e no dia seguinte a Organização Mundial da Saúde (OMS) emitiu um alerta sanitário internacional em relação à Mpox.
O alerta da OMS foi motivado pela rápida disseminação e pela alta taxa de mortalidade da nova variante (clade 1b) no continente africano. Essa variante difere da clade 2, que provocou um surto severo na África em 2022, e resultou em centenas de casos na Europa, América do Norte e em outras regiões.