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Conselho de jornalistas da Guiné-Bissau denuncia ataques contra a imprensa à ONU

Entidade expressa preocupação com a crescente deterioração da liberdade no país sob a liderança do presidente Umaro Sissoco Embaló
Um dos incidentes mais recentes envolve a jornalista Indira Correia Baldé, que foi expulsa de um evento público supostamente a pedido do presidente Umaro Sissoco Embaló.

Foto: CPJ

28 de agosto de 2024

Os casos de abusos e violência contra a imprensa e jornalistas na Guiné-Bissau serão levados ao Conselho de Direitos Humanos da Organização das Nações Unidas (ONU), conforme anunciou o Comitê para a Proteção dos Jornalistas (CPJ). 

A organização internacional expressa preocupação com a crescente deterioração da liberdade de imprensa no país sob a liderança de Umaro Sissoco Embaló e já adota medidas para alertar a comunidade global sobre a situação.

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Um dos incidentes mais recentes envolve a jornalista Indira Correia Baldé, que também preside o Sindicato dos Jornalistas e Técnicos da Comunicação Social da Guiné-Bissau. A profissional foi expulsa de um evento público supostamente a pedido do presidente Embaló. 

Em relação à situação da imprensa, o comitê de direitos humanos da Guiné-Bissau será analisado neste ano e o conselho incluirá no relatório todos os incidentes que afetaram os jornalistas. O CPJ também oferece apoio aos repórteres que necessitam de assistência de saúde mental. 

A atitude do presidente em relação à imprensa, de acordo com o conselho, é de desprezo, o que explica a frequência com que jornalistas são atacados por supostos apoiadores do presidente, como foi observado em recentes protestos.

  • Caroline Nunes

    Jornalista, pós-graduada em Linguística, com MBA em Comunicação e Marketing. Candomblecista, membro da diretoria de ONG que protege mulheres caiçaras, escreve sobre violência de gênero, religiões de matriz africana e comportamento.

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