Os casos de abusos e violência contra a imprensa e jornalistas na Guiné-Bissau serão levados ao Conselho de Direitos Humanos da Organização das Nações Unidas (ONU), conforme anunciou o Comitê para a Proteção dos Jornalistas (CPJ).
A organização internacional expressa preocupação com a crescente deterioração da liberdade de imprensa no país sob a liderança de Umaro Sissoco Embaló e já adota medidas para alertar a comunidade global sobre a situação.
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Um dos incidentes mais recentes envolve a jornalista Indira Correia Baldé, que também preside o Sindicato dos Jornalistas e Técnicos da Comunicação Social da Guiné-Bissau. A profissional foi expulsa de um evento público supostamente a pedido do presidente Embaló.
Em relação à situação da imprensa, o comitê de direitos humanos da Guiné-Bissau será analisado neste ano e o conselho incluirá no relatório todos os incidentes que afetaram os jornalistas. O CPJ também oferece apoio aos repórteres que necessitam de assistência de saúde mental.
A atitude do presidente em relação à imprensa, de acordo com o conselho, é de desprezo, o que explica a frequência com que jornalistas são atacados por supostos apoiadores do presidente, como foi observado em recentes protestos.