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Egito propõe encontro internacional pela reconstrução de Gaza

A imagem mostra os escombros do Centro Cultural Rashad al-Shawa, em Gaza, após bombardeio israelense em 11 de dezembro de 2024.

A imagem mostra os escombros do Centro Cultural Rashad al-Shawa, em Gaza, após bombardeio israelense em 11 de dezembro de 2024.

— Omar Al Qatt/AFP

18 de janeiro de 2025

O Ministério das Relações Exteriores do Egito divulgou um comunicado na quinta-feira (16) afirmando que o país está pronto para sediar uma conferência internacional sobre a reconstrução da Faixa de Gaza, um dia após o anúncio de um acordo para um cessar-fogo entre Israel e Hamas.

Em texto publicado nas redes sociais, o Cairo pediu a distribuição rápida, segura e eficaz de ajuda humanitária, além de “projetos de recuperação antecipada em preparação para a reconstrução” do território palestino.

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“[A chancelaria egípcia ressalta a] importância de garantir que a implementação do acordo leve a um ritmo acelerado de acesso seguro e eficaz e distribuição de ajuda humanitária na maior escala possível em toda a Faixa de Gaza. O Ministério também pede que a comunidade internacional apoie os esforços humanitários, forneça ajuda a Gaza e inicie os primeiros projetos de recuperação como um prelúdio para a reconstrução da Faixa. O Egito afirma que está pronto para sediar uma conferência internacional sobre esse assunto”, diz o comunicado o país vizinho da região.

Pessoas celebram na rua Deir el Balah, na região central de Gaza, após anúncio de cessar-fogo, 15 de janeiro de 2025
Pessoas celebram na rua Deir el Balah, na região central de Gaza, após anúncio de cessar-fogo, 15 de janeiro de 2025 (Eyad Baba/AFP)

Na quarta-feira (15), foi anunciado pelo Catar um cessar-fogo que busca encerrar os ataques israelenses contra a Faixa de Gaza, após 15 meses de ataques de Israel no território palestino e diversas acusações de genocídio contra o país. Estima-se, conforme dados da Agência Central de Estatísticas Palestinas (PCBS), que 54 mil palestinos foram mortos, a maioria mulheres e crianças. A infraestrutura de Gaza também foi amplamente comprometida.

Com início a partir de 7 de outubro de 2023, após ataque do Hamas contra Israel, os ataques israelenses reduziram a população de Gaza em até 6%. A violência e a desproporção dos ataques geraram acusações de genocídio para Israel, incluindo de organizações como ONU e Anistia Internacional. Em outubro de 2024, A África do Sul também tomou posição e acusou os israelenses de genocídio na Corte Internacional de Justiça (CIJ).

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