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Jovens de 21 a 35 anos lideram procura por atendimento em saúde mental em Moçambique

Aumento de consultas em saúde mental é impulsionado pelo consumo de substâncias psicoativas, revela relatório
Imagens de jovens de Moçambique participando do programa de Saúde Mental e Apoio Psicossocial do CICV em Moçambique.

Foto: Eric Chege/CICV

10 de junho de 2024

Em 2023, jovens de 21 a 35 anos foram os que mais buscaram atendimento e internamento em unidades de saúde mental em Moçambique, na África Oriental. O Gabinete Central de Prevenção e Combate à Droga registrou um aumento significativo nas consultas externas em serviços de saúde mental, totalizando cerca de 14 mil pacientes atendidos por problemas decorrentes do consumo de substâncias psicoativas.

Orlando Alberto, chefe do Departamento de Educação Pública no Gabinete, destacou que “76% dos pacientes são homens e 24% são mulheres”. Segundo a autoridade, as principais causas da procura dos serviços são consumo de múltiplas substâncias (40,2%), álcool (35,5%) e canábis (8%).

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Os dados mostram uma predominância de pacientes na faixa etária de 21 a 35 anos, com um pico entre 26 e 30 anos. Além disso, Alberto revelou que os 130 mil ativistas de base comunitária e escolar realizaram 19 mil palestras, beneficiando 2 milhões de cidadãos e ajudando a disseminar informações sobre a prevenção do uso de drogas.

O Relatório Anual Sobre a Evolução do Consumo e Tráfico Ilícitos de Drogas em Moçambique, em 2023, apontou a cidade de Maputo como a região com o maior número de ocorrências registradas. As autoridades continuam a monitorar a situação e a implementar medidas de prevenção e tratamento para combater o crescente consumo de drogas no país.

Texto com informações da Rádio França Internacional

  • Giovanne Ramos

    Jornalista multimídia formado pela UNESP. Atua com gestão e produção de conteúdos para redes sociais. Enxerga na comunicação um papel emancipatório quando exercida com responsabilidade, criticidade, paixão e representatividade.

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